A Toyota, empresa automotiva que lidera o mercado de automóveis no mundo, diante da Crise Mundial, resolveu fazer cortes na produção que atingirão 7 pontos percentuais na totalidade de sua fabricação de carros. As razões porque a Toyota corta produção no Japão é de conhecimento de todo o mundo, a recessão no mercado. Por isso vai interromper uma linha de produção, numa tentativa de voltar a operar com lucros, que é o objetivo maior de toda a empresa, mesmo num período de crise que se alonga, apesar das perspectivas positivas de recuperação da economia mundial. A hora é de Dedicação Total ao Trabalho para reverter esta situação e voltar, num futuro bem próximo, a retomada da produção máxima de nossas montadoras, afirmam os dirigentes da Toyota. Os cortes na produção da Toyota, aos níveis de 7%, o que representa cerca de 700 mil automóveis, podem incluir, além do Japão, uma linha de produção na Inglaterra e o provável encerramento de uma joint-venture com a GM, nos EUA.
A maior montadora automotiva do mundo, a Toyota, se rende a realidade da economia mundial, que em um período de crise, manteve-se no comércio automotivo, como todas as outras montadoras, ancorado em programas governamentais de incentivo ao comércio, reduzindo impostos e criando novas linhas de crédito, facilitando, o que levou o setor a aumentar as vendas, como ocorreu em São Paulo, onde em plena crise, foram batidos recordes de emplacamentos de carros importados e novos. Mas a redução de impostos é emergencial e não pode durar muito. Entretanto, diante de tudo isto, a Toyota sabe que, em relação ao mercado atual, tem um excesso em sua produção, por isso está promovendo esses ajustes. Não é preciso ser um Gênio da Matemática para equacionar esse tipo de problema e voltar à normalidade da produção.
Não é só a Toyota que corta produção, várias montadoras ao redor do mundo, com declínio acentuado em suas vendas, estão adotando a mesma estratégia, segurando linhas de produção e produzindo em níveis inferiores a sua capacidade. O que aconteceu com a GM nos EUA, é o exemplo mais significativo da necessidade de que empresas do setor automotivo, como a Toyota, tomem a iniciativa que tomou, para que o pior não venha a acontecer.
Eu relembro aqui, o que um importante economista americano afirmou em uma análise sobre a crise econômica: Existem no mundo, muitas montadoras e no meu entendimento, creio que outras montadoras, além da GM, iriam ter sérios problemas, como quem diz Lute Pelo que Acredita. A Toyota acredita superar os problemas e continuar no ¨Top¨ das empresas automotivas, apesar de que a VW com a aquisição da Porsche, pode chegar ao nível de produção da Toyota, que em um momento de muita cautela, corta produção no Japão por um tempo de no máximo, l8 meses.