Nada como ouvir uma boa música, aquele estilo que você gosta ou para relaxar ou até mesmo para animar. Dizem que a música é poderosa. Será mesmo? Ela pode alegrar um dia, pode relaxar em um momento de grasnde estresse e pode até uniar as pessoas. Alguns especialistas defendem que a música pode ser mais poderosa sobre a menta humana do que um remédio químico. Teoria defendida, através pesquisas, por Oliver Sacks, neurologista inglês.
Sacks escreveu “Alucinações musicais” que aborda sua teoria sobre o poder da música sobre a mente a humana. Segundo ele, a música deve ser parte fundamental de um tratamento, graças ao seu poder de cura.
Também compartilha da mesma opinião do inglês, mas seguindo um outro pensamento, Salman Rushdie, um escritor indiano. Ele define a música como “o dom divino que nos salva da miséria humana”.
A ciência não discorda dessas teorias, se considera a melodia, o ritmo e os movimentos que o homem podem fazer e o quanto são fatores importantes para nós e os efeitos que provocam no cérebro. Por exemplo, no caso do Alzheimer podemos observar pessoas que portadoras da doença respondem positivamente ao ouvir uma música, aos estímulos provocados por ela.
A Yoga Com Música: Prova do Poder da Música
O poder da música sobre a mente humana vem sendo explorado de várias formas, como por exemplo, na musicoterapia. Alguns estudiosos, misturam a música com o yoga e segundo eles, o resultado é excelente.
A Yoga com música abrange o trabalho da vivência prática e visceral, através do ritmo, harmonia, disciplina e consciência. Apesar de algumas pessoas defenderem a prática da yoga silenciosa, ouvindo somente a respiração.
Segundo estudiosos e praticantes da yoga com música para aproveitar o poder que ela exerce sobre a menta humana, existe mais de uma forma de se beneficiar dessa prática. Para começar, música, segundo eles, é um excelente “remédio” para tirar uma pessoa do estado de estresse. Pois ela faz com que os pensamentos fiquem “guardados”, que ela consiga encontrar o foco mais rapidamente. Segundo os defensores da prática, é preciso usar o esvaziamento para se curar.
Musicoterapia: Prova do Poder da Música
A musicoterapia é uma outra forma de mostrar o poder da música sobre a mente humana. Quem domina a técnica diz que o primeiro passo é fazer com que o paciente se aquiete, deixe o corpo relaxar e faça a conexão com o próprio eu. Por isso, é um processo de tratamento que varia muito, pois as pessoas respondem de forma diferente a essa parte de relaxar e se conectar.
Em algumas sessões são usados instrumentos que devem vibrar em determinadas partes do corpo do paciente.
Na sessão de musicoterapia os instrumentos usados para manter a conexão necessária e chegar a mente humana, normalmente, são aqueles inusuais, de algumas culturas mnos conhecidas. A velocidade, a forma, a intensidade, que são tocadas fazem diferença no tratamento. Elas devem atuar da espinha passar pelas vértebra e finalmente chegarem ao estimulando o sistema nervoso.
Uma sessão de musicoterapia pode terminar com o paciente sendo convidado para tocar um violão ou qualquer um dos instrumentos “estranhos” usados na sessão.
O Que Dizem os Cientistas Sobre o Pode da Música
Em plena meia-maratona em Londres, o mundo pôde conferir o efeito da música sobre as pessoas, como um ótimo estimulante para aumentar a performance. Foi bem no meio da corrida, que cientistas conseguiram perceber o quanto algumas canções são poderosas e ajudam os atletas a desempenhar melhor o papel esportivo.
A pesquisa revelou que os competidores dessa corrida diminuiam sua performance sem a música mais agitada e acontecia o contrário, em determinadas músicas. O teste também foi aprovado por quem participou da pesquisa, dizendo que além de divertido foi “inspirador”. Mesmo em situações adversas, ficou evidente que a música serve como motivadora, supre a necessidade psicológica.
Os estudiosos ainda concluíram que a música ajuda a regular o humor, antes, durante e depois da atividade física. Eles observam que para algumas pessoas, a música foi “usada” como uma droga lícita e que a excitação sempre era reduzida quando a canção era mais lenta.
A Música Para Reduzir o Estresse
A música vem sendo usada em várias partes do mundo e em várias terapias diferentes para aliviar o estresse. Inclusive em hospícios e os resultados vem sendo considerados para lá de satisfatórios. Alguns médicos costumam dizer que a música “tem o poder de cicatrização” que pode colocar rapidamente uma pessoa em estado de estresse, em momento tranquilo.
O hábito de usar a música para relaxar, segundo estudos realizados nos Estados Unidos, revelam que é possível até mesmo controlar a frequência cardíaca e a pressão arterial, além da velocidade de respiração. Por isso, em muitos casos, a música passou a ser usada antes das cirurgia, para relaxar o paciente.
Na Alemanha foi revelando em 2007, que a música ajudava a melhorar as habilidades motoras e era ótimas para recuperar quem tinha passado por AVC. Já outro estudo, realizada em Taiwan, introduziu a musicoterapia para auxiliar a diminuir a tensão psicológica das grávidas. Foram 236 mulheres que participaram da pesquisa e ficou comprovada que a música ajudou a reduzir a depressão, a ansiedade e o estresse. Para isso, bastou que elas ouvissem somente 30 minutos de músicas todos os dias de CDs infantis e clássicos, como Debussy.
Os Exercícios e a Música
A música quando está se praticando atividade física dentro de uma quadra de esportes serve para reduzir o que está acontecendo fora daquele contexto e faz com que a pessoa tenha menor intensidade. O que significa que se a ideia é aumentar a intensidade, neste caso, ela pode mandar o “recado” errado para o cérebro.
Ainda falando da música e o poder dela sobre a mente humana, ela também influencia no humor, aumentando os aspectos positivos, como a felicidade, energia e entusiamo e pode controlar a raiva, a confusão, a tensão, a depressão e a fadiga.
A música também pode ser usada para nos ajudar de maneira individual, uma pessoa pode ter a aquela preferida que usa para estimular bons resultados, quando deve fazer alguma coisa específica que precise de incentivo.