Tudo Sobre Intolerância A Glúten

Pessoas que tendem a sentir um leve desconforto após a ingestão de pães, bolos ou pizzas devem ficar atentas, pois este é um sintoma ligado à intolerância ao glutén.

O glutén nada mais é do que uma rede de proteínas encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia, malte e por consequência, em seus derivados. É composta principalmente pelas proteínas glialina e glutelina. Já, a sua formação se dá por conta da mistura de água a esses cereais. Nisso, forma-se uma substância pegajosa e fibrosa que, ao ser trabalhada, torna-se elástica e adesiva.

Além de ser responsável pela elasticidade da massa, o glúten é um dos componentes que permitem a fermentação de pães e bolos.

Sua presença está em quase metade dos alimentos contidos na base da pirâmide alimentar, cujos componentes se resumem em cereais, pães, tubérculos, raízes e massas. Somente no trigo, o glúten representa 80% de suas proteínas.

Doença Celíaca

A doença causada em quem já nasce com hipersensibilidade à essa proteína é chamada de doença celíaca. A manifestação da doença acontece principalmente na infância, geralmente nos três primeiros anos de vida, justamente quando os cereais passam a fazer parte da dieta mais constantemente. Entretanto, é possível diagnosticar a intolerância ao glúten na idade adulta.

Estudos afirmam que esta hipersensibilidade tem predisposição de herança genética e, além disso, há uma maior ocorrência duas vezes maior nas mulheres.

Uma pesquisa feita em 2007 afirmou que 1 a cada 214 indivíduos sofria dessa doença. Além de não digerir o glúten, essa população específica também não digere carboidratos, certos tipos de vitaminas, ferro e cálcio.

Glúten

Glúten

A ligação proteica do glúten pode acarretar numa série de reações e problemas nos portadores da doença.Sintomas da Doença Celíaca

Pessoas com hipersensibilidade ao glúten, isto é, doença celíaca, apresentam sintomas como diarréias crônicas, vômitos, anemia, irritabilidade, desidratação, baixo ganho de peso e estrutura, fadiga, manchas dentais e disfunções nutricionais graves devido a não absorção dos alimentos no intestino.

É comum também autistas serem hipersensíveis ao glúten e, ao ingerirem alimentos que o contenham, sofrerem efeitos opióides.

Além da doença celíaca, existem outros tipos de intolerâncias ao glúten, como a dermatite herpetiforme, cujo o sintoma é caracterizado por causar lesões avermelhadas na pele junto de pequenas bolhas.

Alimentação Correta É O Tratamento

O tratamento da doença celíaca é baseado em uma dieta especial: a exclusão total do glúten da alimentação. Não há excessões para “apenas redução do consumo de glúten”, pois após adotar uma dieta específica, leva-se algum tempo para que o intestino possa ser curado. E são justamente os danos no intestino que levam aos outros sintomas da doença.

Há também um grande impacto na vida social de pessoas com hipersensibilidade ao glutén, pois é onde há maiores chances de acontecerem as “escorregadas” na dieta, comprometendo o tratamento. É preferível que não se coma um alimento, caso houver dúvidas sobre sua composição. 

Trocando Alimentos

O primeiro passo é sempre prestar atenção nas embalagens, já que todas elas avisam se há ou não a presença de glúten no alimento. O segundo passo é procurar comer lugumes simples, frutas, carne, peixe, ovos e arroz, já que esses alimentos naturalmente não contém a proteína.

É preciso saber que mesmo com a doença celíaca, existe a possibilidade de se comer pães e bolos, sendo sempre feitos com farinhas especiais, como a fécula de batata ou outras farinhas de cereais sem glúten. No lugar do trigo, recomenda-se também ingredientes como mandioca, milho e arroz. As diferenças de sabor muitas vezes não são perceptíveis.Glúten x Emagrecimento

Algumas dietas comumente divulgadas para perda de peso anunciam a ausência de glúten no cardápio. Alguns especialistas, porém, dizem que a eliminação de peso se dá devido às trocas feitas na dieta, já que o principal inimigo de quem procura uma vida saudável está justamente nos alimentos rico em glúten, como pão, bolo ou cerveja.

Médicos e especialistas afirmam que o glúten, ao chegar no intestino, transforma-se em uma espécie de cola e gruda-se nas paredes intestinais. Já, ao longo do tempo é possível que provoque a saturação do aparelho digestivo. Os sintomas perceptíveis são o aumento da gordura na região do abdomem, dores articulares, alergias cutâneas, chegando até a depressão.

Doença Celíaca

Doença Celíaca

Devido a uma mudança no cardápio dos brasileiros, além de passarem a comer em excesso alimentos tradicionalmente ricos em glúten, hoje é possível observar a presença dessa proteína até mesmo em queijos embutidos. Por isso, pode-se observar um aumento dos índices de obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio e doenças auto-imunes.

Para os chineses, o excesso de glúten no alimento é considerado sinal de má higiene interna, pois desacelera o metabolismo e aumenta a proliferação de bactérias as quais gostam de calor e estagnação.

Ao cortar o glúten, cortam-se principalmente pães, hambúrgueres, massas, cervejas, entre outros alimentos, substituindo-os por alimentos mais saudáveis, como arroz integral, castanhas, frutas, sucos e alimentos menos calóricos. Entretanto, é sempre recomendável consultar um médico e/ou um nutricionista, para que não ocorra nenhuma disfunção nutricional posteriormente.

Nas academias, é comum observar a moda de adotar uma dieta sem glúten, já que a redução da gordura na área abdominal é comprovada. Desta maneira, substitui-se o pão de trigo tradicional por pão de aipim e milho, macarrão de arroz e biscoitos de soja.

Equilíbrio É A Chave Para Uma Boa Saúde

Algumas pessoas alérgicas aos efeitos do glúten no organismo vem agindo radicalmente, levando-as a submeter-se à colonterapia. Trata-se de um procedimento de lavagem do intestino grosso, jogando de 40 a 50 litros de água para dentro do organismo.

Isso se deve ao fato de que, os alimentos em geral demoram 18 horas em média para para serem eliminados (desde a mastigação até o reto), já os alimentos com glúten demoram em média 26 horas. Quanto mais consumido, o glúten provoca também a disbiose, um processo que se resume na retenção de toxinas no organismo e alteração da flora intestinal, incluindo a retenção de líquidos. Obstruido pela camada de cola produzida pelo glúten no intestino, após a colonterapia, ele volta a produzir a serotonina, o neurotransmissor da alegria.

Isso vem ao encontro do que alguns especialistas também afirmam: que um intestino sem glúten produz serotonina, gerando, assim, alegria. Porém, para não chegar a níveis extremos, uma das dicas de nutólogos e nutricionistas é a ingestão constante de frutas, pois além se serem leves, contém uma grande taxa de nutrientes e menos calorias que carboidratos.

Para saber mais, acesse o site da Associação dos Celíacos do Brasil.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Saúde

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.