Antes de falarmos qual o tratamento indicado para quem tem pedras nos rins, vamos entender do que se trata o problema. Saiba que os seres humanos expelem grandes quantidades de sais de cálcio, ácido úrico, oxalatos, cistina e em alguns casos, até diuréticos e penicilina, através da urina. As pedras nos rins são cálculos que se formam quando a urina fica saturada destes cristais, que normalmente são expelidos. Não se trata de um problema raro, pelo contrário, pode acontecer com grande frequência.
Segundo dados científicos, cerca de 12% dos homens e 5% das mulheres, estão sujeitos a ter pedras nos rins pelo menos uma vez na vida. E não existe nenhuma da fase da vida, que o ser humano esteja livre do problema, a incidência é maior entre 4 e 7 anos de idade e é mais comum no adulto jovem.
O Aparecimento Das Pedras Nos Rins
O aparecimento das pedras nos rins ou também chamado cálculo, se dá através de um processo complexo e a alimentação do homem, rica em alimentos industriais, aumenta a incidência. Esses alimentos são ricos em proteínas, sal e hidratos de carbono, tudo o que favorece a formação de cálculos.
Outros fatores que podem gerar o aparecimento das pedras nos rins são: epidemiológicos, como herança genética; anormalidades urinárias; ausência biológica de fatores inibidores da formação de pedras; alterações metabólicas e infecções urinárias.
Os cálculos renais normalmente são formados por: cálcio, magnésio, oxalato, cistina, ácido úrico e citrato.
Sintomas e Diagnóstico Do Problema
As pedras nos rins podem já estarem presentes na urina e o indivíduo não sentir absolutamente nada e vir a descobrir em um exame ocasional, pedido por outro motivo.
Quando aparecem os sintomas, o principal deles é a dor, como uma cólica e em casos mais graves, os cálculos podem impedir a passagem a via urinária.
A cólica renal é forte e para controlá-la os médicos recomendam analgésicos potentes. Além disso, com a dor vem também náuseas, agitação e vômitos. A dor tem início na maioria das vezes na região lombar e vai irradiando para o restante da região.
Quando o paciente chega a sentir cólicas fortes, os médicos além do simples exame de urina, pedem um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
O cálculo renal pode complicar e criar outros problemas, como infecção urinária, por exemplo, ou ainda, obstrução urinária que pode levar a perda de um rim, insuficiência renal crônica, hipertensão arterial, complicações cirúrgicas nas retiradas dos cálculos.
Como é o Tratamento
Para evitar o cálculo renal tomar bastante líquido é a melhor saída, o mesmo acontece durante o tratamento, é necessário a ingestão de muita água, que serve para diminuir a concentração e supersaturação dos cristais urinários.
O tratamento visa principalmente evitar que as pedras aumentam e novas apareçam. Porém, é um tratamento longo e diversificado, que precisa ter do doente muita paciência e disciplina.
Depois de terminado o tratamento, o médico pede 6 meses depois, que os exames sejam repetidos. É muito importante que seja feita essa avaliação para saber se foi eficaz ou não o tratamento aplicado.
Nos casos mais graves, quando as pedras superam 0,8 é necessário passar por uma cirurgia para retirá-las.