A Luta
Considerada pela Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA) como um desporto amador no qual o sucesso está totalmente centrado nas últimas participações de competidores em Olimpíadas. Sua história como o próprio nome sugere está na Antiguidade Clássica Grega, no qual os lutadores em meio a campos de areia tornavam batalhas em cenário para grande espetáculo à população.
Luta Greco-Romana
Para os gregos a luta era de fato uma excelente atividade para o fortalecimento e desenvolvimento tanto da mente quanto da destreza física, a qual implica muito aos mesmos, que sempre valorizaram a beleza do corpo como forte arma. Não se pode confundir a luta greco-romana com a luta livre, já que no estilo greco-romano os ataques e todo o envolvimento dos lutadores está sobre a parte superior, ou seja, nos braços e ombros, diferentemente da luta livre, no qual os membros inferiores também compõem a competição.
Os Golpes
No estilo greco-romano, os golpes mais utilizados e considerados fiéis a luta são essencialmente exercidos pela parte superior do corpo, com os braços e principalmente ombros. Para a vitória durante dois round de 3 minutos e 30 segundos de duração o lutador deve exercer total força sobre o adversário para que derrube o mesmo ao solo, deslocando-o e imobilizando-o até o apito final do juiz.
Há também estilos de golpes considerados sujos, e que em categoria profissionais são punidos passando-se a pontuação daquele que utilizar desses mesmos. Os mais conhecidos são o suplex, o german suplex e o supletivo, no qual já entram os membros inferiores para a imobilização e ataque ao adversário.
Também é automaticamente considerado vencedor o lutador que abrir dez pontos de diferença em relação ao seu adversário não restando assim mais chances de superação. Em caso de empates, a luta é prorrogada por mais quantos rounds forem necessários ao desempate.
Curiosidades
Na luta greco-romana existem alguns itens que são relativamente curiosos de acordo com as datas e momentos históricos dentro desse desporto. Assim observa-se a importância do reconhecimento do esporte como histórico já no século XIX, quando Napoleão na França já treinava seus soldados com um estilo de luta sem a necessidade de armas ou espadas para vencer o inimigo.
Atualmente já considerada como um desporto dentro do estilo das artes marciais, como também muitos outros, a luta greco-romana se desenvolve cada vez mais e atinge vários países. Contudo a preocupação pela Federação e Associações ligadas ao esporte é imensa, pois muitas escolas retiram de seu currículo esse tipo de esporte e deixam a mesmo esquecido e com grande carência de lutadores espalhados pelo mundo. Assim a técnica corre até o risco de ser eliminada dos futuros Jogos Olímpicos, por falta de divulgação e atletas capacitados.
Por: Patrícia Contiero
