HIV: A Luta Contra o Preconceito

Vitimas

Receber o resultado de um teste de HIV positivo é apenas o início de uma grande guerra que não parece ter fim, e que é feita de muitas batalhas contra inimigos diferentes, todos eles temidos, entre eles tem o preconceito, que pode ser tão cruel quanto a doença. No mundo já foram mais de 20 milhões de vitimas da AIDS, outros 40 milhões de pessoas vivem com a doença, que ainda não tem cura, e todos eles convivem com alguma forma de preconceito.

Mulheres

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Na luta contra o preconceito

A luta contra o preconceito com os pacientes soro positivo, ganhou uma grande batalha recentemente, quando o Sr. Presidente dos Estados Unidos da América, anunciou que a partir do dia 1º de novembro estará revogada a proibição que impedia que pessoas portadoras do vírus HIV entrassem em território americano. Este era um dos marcos mais visíveis do preconceito, muitos outros não são vistos, só percebidos pelos que são discriminados. A proibição estava em vigor há 22 anos e deixará de ter validade a partir do início de ano de 2010.

HIV: A Luta Contra o Preconceito

HIV: A Luta Contra o Preconceito

Barack Obama ainda falou que a decisão tomada pelos Estados Unidos quando instaurou a proibição foi baseada no medo e não em fatos, e que a medida foi aplicada em dezenas de países, entre os quais os EUA, numa época em que não existiam muitas informações sobre a doença e as formas e contagio, e a proibição foi baseada na falta de informações. Agora, quando sanciona uma lei que prorroga a ajuda aos portadores de HIV, para garantir o tratamento, Obama ainda disse em suas declarações que este é um processo que foi iniciado por George W. Bush e pelo Congresso e que ele completa agora, publicando a nova regulamentação, pois se o país pretende despontar no combate a AIDS deve ter uma postura coerente.

Lei

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A luta contra a AIDS

A AIDS ainda não tem cura, mas os cientistas desenvolveram coquetéis de medicamentos que fazem com que o paciente viva “harmoniosamente” com a Doença, são os coquetéis inibidores, ou seja, uma dose alta de comprimidos diários que agem impedindo o vírus de avançar. Com o coquetel a contaminação pelo vírus da AIDS e o diagnóstico soro positivo deixou de ser uma sentença de morte e passou a ser considerada pelos médicos como uma Doença Crônica, que não tem cura, mas que pode ser mantida sob controle com a administração de medicamentos. Segundo a área da saúde e o Ministério da Saúde nesse ponto também o preconceito é o maior inimigo dos portadores da doença, o auto-preconceito. As pessoas deixam de fazer o exame para confirmar ou não a doença, e com isso deixam de se tratar e pior ainda, muitas vezes seguem contaminando outras pessoas.

AIDS ainda não mata, o que mata é o preconceito, esse foi o tema da campanha contra AIDS desenvolvida pelo Ministério da Saúde no ano de 2002, e ainda hoje, sete anos depois continua sendo um dos maiores inimigos dos portadores da doença, no Brasil e no mundo.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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