Vista Aérea de Surfistas

Os seres humanos, desde que passaram a ter consciência sobre o que eram, fizeram do esporte mais que uma atividade de lazer, mas, como um objeto de confraternização com outros povos. Por exemplo, podemos ver reflexos disso até hoje, com a realização da Copa do Mundo, que, em 2014, ocorreu no Brasil, e, também, em 2016, onde foram realizadas em terras brasileiras as Olimpíadas. Esses dois eventos, além dos torneios regionais, têm muitos princípios, mas o objetivo principal é o a união, através do esporte, pelas nações que se juntam em uma sede, como ocorreu no Brasil, com o intuito de disputar medalhas pelas variadas modalidades existentes.

Talvez, um dos esportes mais conhecidos ou difundidos no mundo é o futebol. Grande sucesso no Brasil, no qual o mesmo é considerado o “país do futebol”, o esporte atrai, cada vez mais, meninos e meninas que sonham com a vida de estrelato que alguns jogadores começam a ter, como foi o caso recente de Neymar, que, começando sua carreira no clube brasileiro dos Santos, logo começou a ser notado por olheiros internacionais e hoje se consagrou como um verdadeiro sucesso no futebol europeu.

Apesar de o futebol ser um dos esportes mais tradicionais, ele não é o único, e o surfe esta aí pra mostrar isso. E, nesse texto, será discutido um pouco mais sobre esse esporte, comum em áreas litorâneas com ondas grandes que também são encontradas no Brasil, além de curiosidades e figurões desse esporte reconhecidos no mundo todo.

A Prática do Surfe

O surfe, que vem da palavra inglesa “surf” ou “surfing” é uma modalidade de esporte que é praticada na superfície da água, sendo encaixada no gênero de “esporte de aventura”, no qual uma pessoa é avaliada sobre sua destreza ou não no esporte pelo grau de dificuldade que é colocado nas manobras realizadas na água. Muitos dizem que, ainda, a palavra “surf” pode ser entendida como o barulho realizado pela onda ao se ‘quebrar’.

Como você já deve saber, as melhores ondas para se praticar o surfe são encontradas nos oceanos, onde são realizadas, praticamente, todas as provas e disputas existentes no esporte. No entanto, em lagos, rios e até piscinas a prática de surfe pode ser realizada, desde que, nesses locais, possa se produzir ondas, mesmo que de maneira artificial. Uma prática que vem se tornando comum no Brasil é o surfe em rios que têm encontro com o mar, no qual esse encontro se chama “pororoca” que, além de produzir um som que pode ser ouvido a quilômetros de distância, produz ondas que são propícias para a prática de tal esporte.

Muito se tem discutido sobre a história do surfe, ou seja, onde ele começou a ser realizado até chegar aos dias de hoje em, praticamente, todo canto do mundo. Especialistas dizem que a “briga” está concentrada entre os polinésios e os peruanos, que reivindicam o início da prática esportiva para si. A história polinésia conta que, pelas mãos do Rei Tahito, no Havaí, surgiram as primeiras estruturas que “deslizavam” entre as ondas, além de outros povos polinésios que também utilizavam da pratica para fins de sobrevivência e, também diversão.

Outros historiadores, no entanto, acreditam que foi pelos povos litorâneos do Peru que as primeiras práticas de surf surgiram, já que eles criaram estruturas parecidas como canoas que “deslizavam”  pelas ondas, e, o primeiro observador moderno deste esporte foi James Cook, um inglês que ficou maravilhado com esses itens, no qual acreditou que, além de ser útil para a caça, poderia ser de grande apreço para a diversão e o relaxamento. Uma outra curiosidade é que, nos dois povos, as pranchas e canoas eram confeccionadas pelos seus próprios usuários, já que os mesmos acreditavam que, como os equipamentos eram criados por eles mesmos, a energia positiva criada ao desenvolver poderia ser passado ao objeto, o que renderia, portanto, bons momentos no uso dele, além de os primeiros praticantes do esporte acreditarem que, ao realizarem o esporte, estariam em comunicação amigável com supostos “espíritos” que no mar viviam.


E assim foi, durante muitos e muitos milhares de anos, até que, no início do século XX, o surfe foi reconhecido como esporte, depois que um campeão de natação nas Olimpíadas de 1912, natural do Havaí, reconheceu que a sua vitória de dava com o treinamento intenso em um pedaço de madeira que flutuava e deslizava sobre as ondas. Depois disso, Duke Paoa Kahanamoku, o nadador campeão, passou a ser o porta-voz do esporte no mundo e, por conta do seu ativismo em prol do surfe, as ilhas do Havaí e arquipélagos ao redor passaram a ser reconhecidos mundialmente.

Um dos países que passaram a ser defensores do surfe foi a Austrália, que começou a promover torneios regionais dedicados ao esporte, nos anos 1980. E, enfim, o reconhecimento olímpico da prática veio no ano de 2016: No Rio de Janeiro, em plena realização das Olimpíadas, o Comitê Organizador Internacional – O COI, veio a público anunciar que, nas próximas olimpíadas, em 2020, na cidade de Tóquio, no Japão, o surfe seria incluído como modalidade olímpica.

Pessoas Conhecidas do Surfe

Como já dito, o surfe arrebata fãs pelo mundo inteiro. E, de certa forma, os responsáveis por esse feito são as pessoas que fazem do esporte sua profissão. É o caso do estadunidense Kelly Slater, que é considerado como um dos maiores surfistas de todos os tempos. Começou sua história ainda criança, surfando desde os cinco anos. Além de passar com maestria sobre as diversas gerações do surfe e suas modificações, o atleta passou a inspirar fãs por todo o mundo, que desejavam se tornar um surfista como ele.

No Brasil, recentemente, surgiu na mídia o nome de Gabriel Medina,  que conseguiu, aos vinte anos, ser o primeiro brasileiro a vencer um Mundial de Surf, em 2014.  Aos doze anos, porém, já vencia diversos campeonatos no litoral Brasileiro, como em Ubatuba, vindo a sua consagração como surfista profissional em 2014, no Havaí.  Em 2017, mesmo com uma incômoda lesão no joelho, conseguiu ser vice campeão mundial, mantendo o seu prestígio.

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