Diferente de como acontece na Europa, a greve do metrô ou qualquer outro meio de transporte público no Brasil, não é organizada, e acaba deixando os usuários na mão sem saber o que fazer.
Não foi diferente do que se viu em Brasília no mês passado, mais de 500 mil passageiros sem ter como chegar aos seus compromissos. Os condutores ficaram de braços cruzados para exigir reajuste salarial, redução na carga horária de trabalho de 40 para 30 horas semanais e um plano de carreira.
Durante a greve, cerca de 30% dos condutores continuaram trabalhando, e em alguns lugares, o metrô chegava, apesar do atraso, de um trem ao outro, o tempo de espera chegava a quase uma hora.
A direção do metrô para contornar a insatisfação dos funcionários, deu início a uma carga horária ainda experimental, de 30 horas diárias e prometeu a contratação dos aprovados no último concurso.