Independência Feminina
Atualmente pouco se houve falar sobre a luta feminina por igualdade, sendo até imperceptível que um dia houve essa necessidade ou mesmo desnecessário, já que elas conquistaram respeito, provando para a sociedade através de suas ações que elas são totalmente capazes de terem profissões, assim como os homens, e mesmo assim continuarem sendo mães de famílias, esposas e filhas como antes.
Por muito tempo a mulher foi diferenciada do homem por sua aparente fragilidade e eram mantidas em casa, onde eram encarregadas das atividades domésticas e habilitadas às atividades manuais. Mas para que elas conseguissem provar serem capazes de tudo que fazem hoje em dia, elas tiveram que vivenciar longas e difíceis lutas no decorrer da história da humanidade. E o resultado de toda essa persistência foi a ocupação de cargos de significância social, tais como: policiais, mestre de obras, mecânicas e até presidentes da república (Brasil e Argentina nos provam isso).
Toda essa conquista tem para elas grande importância financeira, mas principalmente social, pois dessa forma elas vencem o preconceito e a subordinação a qual eram, até então, impostas no passado.
Opressão essa que estava presente em todas as situações fossem elas profissionais, afetivas, religiosas, culturais e etc.
Papel da Mulher na Idade Média
Uma boa fase de evolução para as mulheres foi a Idade média, período em que elas conseguiam ocupar algumas profissões, embora ainda simples e ditas por femininas como, por exemplo: professoras, médicas, boticárias, tintureiras, copistas, encadernadoras e etc.
Havia ainda algumas mulheres que administravam os negócios de suas famílias de forma autônoma. E outras, ainda, que ocupavam cargos de liderança, como rainhas (um rei precisava de uma mulher ao seu lado para lhe guiar).
A força de maior influência nesse período para a sociedade medieval era, sem dúvida, a da Igreja Católica Romana e, a partir do século XII, a vantagem disso para as mulheres estava ligada ao culto da Imagem de Maria (a mãe de Jesus), sendo induzido através do culto mariano. Essa intensa valorização da imagem de Maria consequentemente deu importância feminina na religião. Onde desde entãomuitas mulheres entre os mártires, foram eleitas como santidades, embora nos primeiros séculos da Idade Média, o homem ainda predominasse na figura dos bispos e no clero.
Ainda sobre a influência religiosa mas agora a respeito da subordinação a qual as mulheres eram impostas: no judaísmo, a mulher devia total respeito ao seu marido, enquanto no paganismo romano, considera-se que a mulher tinha o status de menor significância que o homem, não podendo participar de nada sem a permissão do marido (caso fosse casada) ou do Pai (caso fosse solteira).
União Matrimonial na Idade Média
Na maioria das vezes os casamentos ocorriam quando as mulheres ainda eram muito jovens, e sem a aceitação das mesmas. Seus pais as criavam e davam todo suporte para que elas fossem prendadas e futuramente pudessem cuidar de seus lares, esposo e filhos.
Em determinado momento da vida elas eram dadas em casamento pelos pais a homens geralmente bem mais velhos que elas, os quais mantinham relações de negócios, afetos e respeito para com os pais da moça.
Nesse momento de união matrimonial todos o direitos legais ligados ao Pai passavam a ser do esposo, e agora as esposas deviam aos seus companheiros os propósitos do casamento: prole, a fidelidade e o sacramento, como dizia Santo Agostinho.
Para o chefe da família era de muita signficância moral vigiar e possuir o controle sobre a vida das mulheres (esposa e filhas) que viviam sob sua tutela, tendo total direito para tomar decisões sobre as mesmas, mas aos poucos essa realidade foi mudando.
A Mulher passou a cooperar efetivamente para a organização da comunidade em que vivia e na educação dos filhos, principalmente em caso do marido morrer antes da esposa.
Educação
Enquanto os homens eram patrocinados, bem instruídos e incentivados ao estudo, as filhas tinham educação restristamente básica, sendo introduzidas na leitura e escrita, e aperfeiçoadas na literatura. Era muito comum que essas moças gastassem horas do dia lendo sobre romances, filosofias e afins.
Elas frequentavam instituições administradas e frequentadas apenas por mulheres, quando não tinham aulas particulares para maior preservação dos valores morais da moça
A abadia de Argenteuil foi um exemplo um exemplo de instituição respeitada pelas familias medievais onde ensinava às moças as Sagradas Escrituras, as letras, a medicina e mesmo a cirurgia, sem contar o grego e o hebraico.
Além disso, as mulheres eram instruídas rigorosamente sobre o casamento, filhos, responsabilidades e vida privada. Elas recebiam tais preparações a fim de serem mães zelosas, educadoras da moral, fé e principios, até porque a responsabilidade da família era da mulher.
Indumentária
O cabelo era de grande importância na vida da mulher, além de ser um atributo sexual. Mantiam-se cabelos longos mas seus cuidados e exposição eram restritamente ocultos. Quando as mulheres iam às ruas era preciso prender os cabelos em tranças, ou, no contrário, estariam erotizando, como faziam as prostitutas para serem reconhecidas. Já as mulheres de maior idade, principalmente as já casadas, precisavam envolver suas tranças em toucas de cabelo quando fosse necessário aparecer em público.
Ao que se refere às roupas, as mulheres medievais da elite costumavam usar as que seguiam as formas do corpo, cuja parte do busto era mais justa ao corpo, sendo representada pela presença do corpete e as saias mais longas e amplamente rodadas. Mas o corpete ficava por dentro de uma camisa de tecido fluido, e as mangas era, por vezes, dividida em duas partes, uma marcada na altura dos cotovelos, e e outra nos pulsos.
A indumentaria é considerada uma grande janela de expressão social, pois enquanto de um lado as mulheres começavam a tomar mais autonomia diante de fatos familiares, profissionais e religiosos, de outro ela expressava essa autonomia através da roupa que escolhia vestir. O vestuário feminino, portanto, alcança nesse momento um status de liberdade diante da represália e limitações da época.
Nesse contexto a idade média foi marcada pela diversidade dos trajes luxuosos, qualidade dos tecidos e variedade de peças no guarda-roupa.
A forma em que elas escolhiam vestir-se passou então a caracterizar a situação social da família a que pertenciam.
A partir de então a mulher só fez aumentar o desejo de crescer e se tornar independente, até chegar ao que temos nos dias de hoje.