O Quarto Estado da Matéria

Descoberto pelo cientista Michael Farady em 1830, o plasma é denominado como o quarto estado da matéria, pois se diferencia dos estados sólidos, líquido e gasoso por ser considerado um gás ionizado, ou seja, é constituído por eletros e átomos ionizados em uma combinação de íons positivos e negativos iguais, promovendo uma neutralidade. A pequena diferença entre as cargas no plasma o torna eletricamente condutível, obtendo uma resposta rápida e significativa quando entra em contato com campos magnéticos.

A principal característica desse estado possível da matéria é que ele tem uma grande tendência a permanecer eletricamente neutro, pois equilibra os íons positivos e negativos em cada porção da matéria. Entretanto, caso ocorra uma instabilidade entre as densidades das cargas positivas e negativas, as forças eletrostáticas atuam rapidamente e restauram a neutralidade.

Utilidades para a Sociedade

O Quarto Estado da Matéria

O Quarto Estado da Matéria

Com o avanço da tecnologia, os cientistas começaram a descobrir diversas maneiras de utilizar o quarto estado da matéria para bens que melhoravam o bem estar das pessoas. Devido a sua estabilidade em existir também em baixas temperaturas, criam as lâmpadas fluorescentes e esse material passou a ser usado também em processos de esterilização.

Em 1994, o plasma começou a ser utilizado para projetar imagens. Surgem assim os primeiros televisores e monitores de plasma, que passaram a ser preferidos, principalmente no ano de 2005, por possibilitarem uma transmissão de alta qualidade, chamado de HDTV. Por ser atrativo e economicamente viável, as TVs de plasma ganham cada vez mais esse mercado e consumidores.

Etanol Obtido com Ajuda do Plasma

Avanço

Avanço

Com o avanço da tecnologia, a utilização desse estado da matéria em carros possibilitou uma queda de cerca 90% dos gases poluentes emitidos pelos automóveis, segundo foi observado em um estudo. No entanto, pesquisadores laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) estão estudando maneiras diferentes de facilitar e diminuir o custo da extração do etanol. A primeira é através de um processo químico, pois são utilizados ácidos para libera o açúcar. Já a segunda alternativa, é a utilização de enzimas encontradas em cupins que decompõe as moléculas.

Pesquisa Feita Pelo CTBE

Tecnologia

Tecnologia

Contudo, outra pesquisa feita pelo CTBE constatou que a utilização do plasma para a liberação de açúcares da celulose. A utilização desse estado da matéria se dá por meio do bombardeio de cargas elétricas positivas e negativas, que promovem, o que os cientistas chamam, de etanol da segunda geração.

O laboratório continua a sua pesquisa, mas agora foca em estratégias para desenvolver o plasma e também a sua aplicação nesse processo de fabricação do etanol. São estudadas as maneiras que essa matéria auxilia na quebra de elementos do bagaço da cana e também da palha. Apesar de requerer um custo elevado, os pesquisadores acreditam que esse processo pode ser muito utilizado futuramente, devido ao seu custo baixo e a qualidade do etanol.

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Curiosidades

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