O Mercado de Luxo no Brasil

O mercado de luxo no Brasil movimentou R$ 18,8 bilhões em 2011 e registrará um crescimento de 20% no ano de 2012, segundo levantamento da MCF Consultoria e Conhecimento, especializado em estratégia e gestão de luxo O tíquete médio gasto por um consumidor de produtos de primeira linha fica próximo de R$ 5 mil. Embora esteja restrito a apenas 2,5% da população – algo como 4,8 milhões de pessoas – o mercado de luxo quer se democratizar no país. O movimento cresce principalmente pelo consumo de bebidas, equipamentos eletrônicos (notebooks, tablets e smartphones) acessórios como cintos, sapatos e bolsas. Outro fator de influência será a entrada no mercado nacional de empresas que fabricam e comercializam esses produtos.

“As projeções da Audi para o Brasil não são nada modestas. Segundo os executivos da companhia, a operação brasileira deve ultrapassar a matriz, na Alemanha, em 2012, saindo do quinto para o quarto lugar nos resultados da empresa. A montadora, que hoje afirma deter 25% do mercado de carros no país (uma pequena fatia de 0,6% das vendas totais), pretende chegar à liderança até 2015”.

Alto Investimentos

Alto Investimentos

A empresa não precisa ser grande para ter lucro no segmento dizem especialistas, há algumas oportunidades para micro e pequenas empresas, principalmente porque produzem em pequena quantidade compara com as grandes, possibilitando a exclusividade característica deste mercado. “A entrada de companhias que produzem esse perfil de produtos no País permitirá que o movimentem mais o segmento de luxo. Muitas vezes, o consumo desses itens já é realizado pelos brasileiros através de viagens ao exterior, mais de maneira limitada; afinal. Há restrições, a exemplo de cotas de valores que precisam ser respeitadas”.

Diretor do curso de gestão do luxo FAAP (Fundação Armado Álvares Penteado) Silvio Passarelli diz que as chances estão em todas as áreas, entre elas como joalheria, arquitetura, moda, móveis e decoração, personal trainer, cosmetologia e serviço pessoais, móveis e decoração, fisioterapeuta e cabelereiro.

http://www.youtube.com/watch?v=GEWc_AFl8XU

Luxo Exige Investimento

que caracteriza um produto de luxo é a qualidade para ver se ele bom ou ruim, são utilizadas matérias nobres, os melhores acabamentos, ótimo design e atenção aos detalhes, que pode estar tanto em um trabalho artesanal quanto em um com uso de alta tecnologia. 

Segundo Passarelli, as pequenas empresas que estão começando neste mercado têm maneiras de se destacar. “As empresas precisam ser constantes, manter a mesma proposta de atendimento e padrão de qualidade desde o início. Além disso, conhecimento na área e investimento na construção de uma marca de renome é fundamental”. A busca por produtos considerados de luxo não fica só na seara das roupas e acessórios. Esse mesmo consumidor procura por viagens, cosméticos, novos restaurantes e spas diz Guilherme Kosmann, da MCF.

O crescimento econômico no Brasil é base de uma nova classe média explicam consumidores com maior poder de compra pelos quatro cantos do país. Em algumas regiões do Brasil, teve uma boa economia, atraindo profissionais qualificados e fazendo surgir novos milionários. O Brasil ganha cerca de dezenove milionários, todos os dias, dez do ano de 2007, segundo a revista americana “Forbes”. “As empresas aqui ainda acreditam que o produto em si é suficiente para trazer o conceito de luxo, mas isso está errado. O mercado nacional deve alcançar sua maturidade no segmento daqui no mínimo seis anos”, declarou Rodrigo Stefani, professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Crescimento de Vendas

Crescimento de Vendas

Em São Paulo – As marcas luxuosas estão descobrindo consumidores novos para seus produtos em todo Brasil, fora do eixo do Rio de Janeiro e São Paulo. É gente com salario entre R$ 4,5 mil e R$ 10 mil, que está em capitais como Belo Horizonte, Brasília, Recife e Curitiba, e não precisara ter que viajar para ter produto de primeira linha. ”Curitiba se prepara para ter a primeira loja da joalheria Tiffany & Co. da região Sul, que ficará no shopping Pátio Batel. Em Recife, o Rio MarShopping, previsto para ser inaugurado em outubro, recebeu investimento de R$ 600 milhões e quer se posicionar como o maior centro de compras do Nordeste. Em Brasília, no shopping Iguatemi, é possível comprar ternos da grife italiana Ermenegildo Zegna, bolsas da Louis Vuitton, além de joias da Tiffany. Em Belo Horizonte, lojas multimarcas já oferecem peças Dolce & Gabanna e Cavalli”.

Rio de Janeiro – Cerca de cinco anos o mercado de luxo brasileiro crescerá cerca de 25%. Feita pela previsão da Bain & Company, que apresentou suas projeções durante a 11ª edição do Luxury Goods Worldwide Market Study.  Nos últimos doze meses, o mercado de luxo, movimentou 212 bilhões de euros e cresceu 10% mundialmente.

Recife teve muito investimento público e privado, como a nova fábrica da Fiat no Complexo Industrial Portuário de Suape. Esses investimentos atraem profissionais qualificados no mercado e com renda mais elevada diz Guilherme Kosmann da consultoria MCF, especializada em luxo.

“Com a crise na Europa, o Brasil acaba sendo um dos destinos para essas marcas internacionais expandirem seus negócios e fugirem da recessão na zona do euro. Para a consultoria MCF, o cenário econômico brasileiro está entre os mais promissores do mundo”.

“Nas Américas, a maior impulsão do mercado vem do Brasil, que deve encerrar 2012 com receita de 2,7 bilhões de euros. As categorias que mais cresceram em vendas são artigos em couro, sapatos e vestuário masculino”.

O mercado de luxo não precisa ser exclusivo e de difícil acesso. Hoje, há diversos produtos e marcas para aquele consumidor que quer ter acesso ao preço. Por exemplo, a pessoa não precisa comprar uma bolsa de R$1,7 mil da Louis Vuitton, mas compra uma mais em conta uma carteira de R$ 400. As marcas estão diversificando sua linha de produtos e tendo vários tamanhos, modelos, cores para agradar mais os consumidores e chega mais a eles. Além disso, no Brasil, as lojas oferecem a vantagem do parcelamento avalia Guilherme Kosmann. Como o mercado de luxo brasileiro tão aquecido, a companhia criou uma nova unidade (Business Unit) para gerenciar essa divisão. O Brasil está no segundo ranking mundial das vodcas premium da empresa. O faturamento da Diageo no Brasil cresceu 26% em 2011 versus 4% nos Estados Unidos. A concorrente Pernod Ricard vai lançar, neste ano, sua nova vodca de luxo: a Absolut Elyx.

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Curiosidades

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