Zumbis são cadáveres animados ressuscitados por meios místicos, como bruxaria, por exemplo. O termo é aplicado de maneira figurativa para descrever pessoas hipnotizadas desprovidas de consciência, ainda ambulantes e capazes de responderem aos estímulos circundantes. Desde o final do século XIX, os zumbis adquirem popularidade notável, de forma especial no folclore gótico da América do Norte e Europa.
Sem Capacidade De Raciocínio
Nos tempos modernos, o “zumbi” representa termo aplicado aos mortos-vivos na ficção de horror. Apareceram como dispositivos de plotagem em vários livros, filmes, programas de televisão e jogos de vídeo. Como representam formas errantes, não possuem inteligência racional e por este motivo nunca estará na liderança dos planos, sempre são convocados por outros seres com capacidades mágicas.
Zumbis No RPG
Não se pode ignorar o fato de que as partes de suspense góticos dos jogos de RPG (em tabuleiro, livro ou videogames) não seriam os mesmos sem a existência dos Zumbis. Normalmente descritos como personagens errantes que possuem movimentação lenta e alta resistência física. De fato, desintegrar o zumbi pode representar tarefa complicada por causa das características de mortos-vivos.
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Zumbis e Vodu
De acordo com os princípios do Vodu (religião praticada em grosso modo na parte sul do continente africado), a pessoa morta pode ser revivida por feiticeiros. Zumbis ficam sob o controlo do BOKOR (mago, no Vodu) uma vez não possuem vontade própria.
“Zumbi” também representa nome da serpente lwa Damballah Wedo no Congo origem, que possui significado direto com “Deus”. Também existe dentro do Oeste africano a tradição do zumbi astral no vodu. O astral Zumbi pode ser encontrado mantido dentro da garrafa que o BOKOR vender aos clientes para obter sucesso de cura ou sorte nos negócios. Acredita-se que depois de certo tempo, Deus tomará a alma de volta e assim o zumbi simboliza entidade espiritual temporária.
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Onde Surgiram Os Zumbis?
A ideia de zumbis está presente em culturas sul-africanas. Certas comunidades possuem a crença de que a pessoa morta pode ser transformada em zumbi por crianças pequenas. O folclore aponta que bruxas podem transformar pessoas em zumbis para matar e possuir o corpo da vítima, a fim de forçar a escravidão vitalícia.
Depois que linhas ferroviárias foram construídas para o transporte de trabalhadores migrantes, surgiram sobre “trens-fantasmas”. Estes trens parecem ser normais, mas possuem equipe de trabalhadores zumbis controlados por bruxaria. Os trens raptam pessoas no embarque à noite, elas são transformadas em zumbis trabalhadores, ou espancadas e jogadas para fora do trem a certa distância do local original.
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Zumbi Transforma Pessoas Em Mortos Vivos
No cinema os Zumbis estão presentes em diversos filmes de terror. Talvez a série de filmes mais emblemática com os personagens errantes e góticos esteja no Cemitério Maldito. Pessoas comuns fogem dos mortos-vivos no sentido de não ser infectadas ou engolidas pela população que virou zumbis. A característica do feitiço permite com que os zumbis consigam transformar seres-humanos em outros mortos vivos.
Exemplo interessante está no videoclipe da música “I LOVE IT LOUD”, da banda KISS, principal música do álbum CREATURES OF THE NIGHT, que estrelou a vinda de Eric Carr ao conjunto dos mascarados. A banda que tinha reputação negativa entre membros de diversas religiões nos Estados Unidos declarava guerra contra os fanáticos religiosos ao gravar clip de um rapaz norte-americano que está jantando com a família e fica hipnotizado ao ver e ouvir KISS na TV. No final o garoto infectado se junta a outras multidões de mortos-vivos que segue a trajetória atrás dos roqueiros de Detroit!
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Zumbis e Cultura Popular
A figura do zumbi surgiu milhões de vezes na fantasia temática de ficção e entretenimento. Já em 1929, o romance A Ilha da Magia, por William Seabrook, introduziu o tema “zumbi” nos Estados Unidos da modernidade. No ano de 1932, Victor Halperin dirigiu o White Zombie, filme de horror estrelado por Bela Lugosi.
Este filme capitaliza os temas de vodu e zumbis como no livro de Seabrook, publicado três anos anteriores, muitas vezes considerado como a primeira metragem legítima com a presença deste tipo de morto vivo. Em termos gerais introduziu a palavra “zumbi” ao resto do mundo.
Em 2011, a Comics lançou minissérie de quatro edições intituladas “Bateria”, do escritor El Torres. A história consiste em afro-caribenhos zumbis poderosos criados e usados como vodu. O zumbi também aparece na metáfora em canções de protesto, simbolizando a adesão cega à autoridade, especialmente na aplicação da lei e às forças armadas. Exemplo conhecido está na música “Zombie”, lançada por The Cranberries em “1994″.
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Zumbis Nas Noites Dos Mortos Vivos
A nova versão do zumbi, distinta da descrita na religião africana, também surgiu na cultura popular das últimas décadas. O “zumbi” é tomado em grande parte nos filmes de George A. Romero, na metragem “A Noite dos Mortos Vivos”, por sua vez inspirado em parte por Richard Matheson, no romance Eu Sou a Lenda: 1954.
A palavra zumbi não é utilizado na Noite dos Mortos Vivos, mas foi aplicada de maneira automática entre os fãs. Os monstros do filme e suas sequelas, como Madrugada dos Mortos e Dia dos Mortos, ou muitas obras inspiradas, caso do Retorno dos Mortos Vivos e Zumbi 02, apresentem zumbis famintos por carne humana, embora o Retorno dos Mortos Vivos tenha introduzido no conceito popular que os zumbis comem cérebro.
Às vezes, zumbis podem ser vítimas de fictícias pandemias que causam a morte de reanimar, mas muitas vezes nenhuma causa é considerada na história. Embora este monstro moderno tenha algumas semelhanças superficiais com a tradição do zumbi africano, as ligações com o folclore, não são claras.
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Zombie Do Haiti
Em 1937, enquanto pesquisava o folclore do Haiti, Zora Neale Hurston encontrou o caso de mulher que apareceu na aldeia da família em que estava hospedada e alegou que ela era Felícia Felix-Mentor, parente que havia morrido e sido enterrada em 1907, com a idade de 29 anos. No entanto, a mulher tinha sido examinada por médicos que encontraram raios-X evidenciando que ela não teve a fratura na perna que existente na defunta.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
