No começo das explorações espaciais os astronautas tinham que se alimentar com a ajuda de canudos ou tubos. Ou seja, não existiam sistemas para fornecer alimentação na forma líquida. Com o avanço da tecnologia e presença dos ônibus espaciais que são feitos para pessoas comuns viajarem ao espaço a forma de se alimentar tem semelhança com os métodos tradicionais aqui na Terra.
Como Os Astronautas Se Alimentam No Espaço?
Questão De Gravidade
De fato, a grande dificuldade que os cientistas encontram ao longo do caminho para desenvolver alimentação em local com baixa gravidade foi em fazer com que os alimentos não fiquem voando dentro da espaçonave, como se fosse uma guerra de comida com os astronautas no meio, tentando alcançar o alimento no ar.
A forma prática para fazer com que aconteça esse tipo de alimentação está no fato de prender de forma correta. Por esse motivo que não apenas a comida como também bebida precisam de máximo cuidado no sentido de serem embalados. Por vezes recebem o processo de desidratação, ou mesmo ficam na presença do pó que se estabelece em compartimentos feitos de forma especial para isso.
Não se pode ignorar o fato de que conforme o tipo de alimento existe a necessidade de se alimentar com base na ajuda ao tubo especial. Para evitar que a alimentação perca a validade a grande quantidade tem processo de desidratação. Vale ressaltar ainda o processo das carnes que precisam receber radiação e processos químicos no sentido de aumentar o prazo de validade, pelo menos de acordo com o tempo dos astronautas no universo.
Três Alimentações Ao Dia
O fato dos astronautas não estarem na atmosfera terrestre não impede a necessidade do organismo em precisar de pelo menos três tipos de refeições ao dia. Sem contar que conforme o programa espacial pode existir lanches ou ceias. Na grande parte dos programas os pretos são organizados em ordenamento de consumo. Existe inclusive a presença de compartimentos que trazem espaços para serem inseridas bandejas com o conjunto de alimento de forma completa. Basta retirar o conjunto do compartimento e fazer a alimentação na ordem prevista, equilibrando ao máximo o número de nutriente para fortificar o corpo.
Para não ficar voando dentro da espaçonave as bandejas ficam presas junto com redes. Importante notar que as refeições não podem ser feitas como se fosse dentro de uma casa no campo terrestre, ou seja, em qualquer cômodo. Nas naves existe o espaço designado de forma especial para a cozinha que traz estrutura para melhorar o ato de se alimentar.
Em termos práticos a cozinha fica na região central da espaçonave, local no qual existe maior equilíbrio em termos de gravidade. Dentro do local existe a adição de água nos alimentos, isso para que os mesmos fiquem com características do tipo liofilizado. Outro ponto que não pode ser ignorado em termos de alimentos no espaço se encontra nas condições das bebidas que também precisam ter processo de desidratação. Isso acontece em uma rede central que traz o fornecimento de H2O quente e frio.
Especialistas entram em convergência ao afirmar que o melhor método para aquecer a alimentação se encontra no uso de forno tradicional, com a diferença do ar que tem entrada com maior nível de força. De modo aproximado as temperaturas atingem o valor de setenta graus célsius. Nos termos gerais existe a média para aquecer que dura entre vinte e trinta minutos, variando conforme a o tipo de alimento.
Três Alimentações Ao Dia
Hora De Refeição
O recipiente no qual se estabelece os alimentos fica preso junto a uma bandeja que também fica conectada à parede. Também existem sistemas nos quais a bandeja fica própria junto à roupa dos próprios astronautas. Com o tempo existem novidades para que a alimentação fora do globo terrestre fique organizada ao ponto de transmitir conforto aos viajantes durante a viagem.
Depois que estão posicionados para fazer a alimentação os astronautas cortam os pactos nos quais se estabelecem os alimentos e por consequência começa a fazer a alimentação. Enganam-se as pessoas que pensam acontecer alimentação com o uso das mãos. Nas espaçonaves também existem os talheres tradicionais que há no globo terrestre.
Contabilidade Para Alimentos No Universo
Cada plano de viagem para o espaço em ônibus espaciais deve existir planos feitos de forma qualitativa e quantitativa. A qualidade dos alimentos precisa ter disponibilidade de nutrientes necessários. Ao todo deve existir pelo menos cerca de duas mil calorias. Para que o prazo de validade aumente existe a necessidade de desidratar os vegetais.
Perda Da Fome: Ausência De Gravidade
De acordo com especialistas existe a chance de astronautas perderem o apetite de forma constante quando estão nas espaçonaves ou nos ônibus espaciais. Isso acontece que por causa da desidratação e a ausência de gravidade os tons aromatizantes da alimentação fica fraco e somem antes mesmo de chegar ao odor. Especialistas entram em convergência ao afirmar que a ausência do sentido de cheiro da comida pode ser uma forma de não fazer com que o organismo sinta forme.
Nesse sentido se convém pensar que os viajantes no espaço não devem sentir o gosto dos alimentos ao ponto de saborear. Por vezes podem ser usados condimentos para aumentar o sabor, porém, por incrível que pareça, o gosto dos mesmos é completamente diferente do que quando saboreados no globo terrestre.
Líquidos e Temperos
De acordo com especialistas quando astronautas usam líquidos existe a possibilidade de parte do conteúdo de alojar no local superior do corpo, o que por consequência entope as narinas. Vale ressaltar que pimenta e sal são dois elementos que precisam ter processo químico para se tornarem líquidos, o que de fato faz com que as partículas não dissolvam na atmosfera.
Com a ajuda de dispositivos, embalagens e tecnologias os astronautas podem se alimentos de forma quase que normal. Porém, por vezes os alimentos e líquidos podem ser derramados e por consequência prejudicando os trajes espaciais. A higiene pessoal representa ponto sério porque tem a capacidade de gerar germes que podem se multiplicar com facilidade fora da atmosfera terrestre.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
