Comunidades da Amazônia: Economia

Nativos (índios), quilombos pescadores, população ribeirinha, entre outros. Existe ampla comunidade de povos que vivem na Amazônia e se estabelecem nas florestas ou em Parques Nacionais. Nesse sentido estão enganadas as pessoas que pensam existir apenas floretas e animais no território amazônico.

Essa extensa floresta representa o pulmão do mundo e de certa maneira o mundo encara como local no qual acontece apenas desmatamento e não existem sociedades que convivem na região. De forma prática a exploração extrativista representa elemento fundamental para a vida das comunidades da Amazônia e nesse campo de assunto existem diversos tipos de problemáticas, tais como realizar o manejo de forma sustentável e garantir recursos naturais para populações novas ou que devem emergir no futuro.

A grande parte da população que vive no Amazonas trabalha sob a ótica da ecologia rasa, ou seja, encarando a natureza em paridade com homem e por consequência retirando os recursos naturais com o máximo de cuidado e ao mesmo tempo realizando o replantio. Porém, também existe a presença de grandes empresas que realizam exploração em massa e sem se preocupar com os danos que são gerados no conjunto de ecossistema que forma o bioma amazônico brasileiro.

Aprender com Comunidades da Amazônia

Em termos práticos as questões de como trabalhar no amazonas fica na teoria e com pouca prática. A acadêmica precisa compreender de forma cristalina que existe a necessidade de se integrar com os ensinamentos que as comunidades do Amazonas podem ensinar ao público em geral para acontecer menor nível de degradação ambiental. Ao contrário do que teórico da economia sugere, os recursos naturais são escassos e podem acabar se não existir a preocupação humana em explorar sem desmatar, fazendo a exploração e ao mesmo tempo trazer a recompensa, ou seja, o replantio.

Desmatamento e Danos às Comunidades da Amazônia

As comunidades que residem no Amazonas possuem larga experiência em desenvolver o território de forma sustentável, porém não recebem o apoio acadêmico e político que deveriam e por consequência acontece um choque entre trabalhadores técnicos e moradores.

De forma prática, independente do nível de aprendizagem, o mundo necessita do Amazonas e os exploradores precisam tomar cuidado para explorar e ao mesmo tempo não colocar no ciclo de extinção espécies botânicas e de fauna. Não se pode ignorar o fato de que as comunidades também sobrem danos por causa do desmatamento realizado por grandes empresas.

Povos que vivem no Amazônia precisam do trabalho na floresta para conseguir sobreviver de forma qualitativa. Por exemplo, entre as principais atividades de subsistência se encontra na extração de palha no sentido de compor inclusive casas. Também são dependentes da alimentação, de forma principal de frutos ou da pesca, ambas as modalidades que podem ser prejudicados por causa do aumento do desmatamento realizado por populações humanas.

Existem índios que estudam formas de remédios há centenas de anos e aplicam nas comunidades no sentido de trazer a cura. Há cientistas que entram em convergência com os estudiosos indígenas para conhecer melhor como funcionam as propriedades de cura de determinados elementos naturais.

Óleos e tintas também são materiais que são explorados por comunidades que moram na Floresta Amazônica. Outro tipo de material que se encontra na ótica de exploração dos povos no local se encontra no manejo da borracha, visto que não existe a certeza de acontece desperdiço ou mesmo prejuízos ao ecossistema.

Economia e Concentração de Renda

De forma prática as grandes empresas exploradoras possuem o maior controle da renda que existe no amazonas. Garimpeiros, pequenos fazendeiros e grileiros tem o controle da indústria madeireira que precisa acontece de acordo com as especificações por lei, do contrário existem multas ou até mesmo prisões, conforme indica as regras constitucionais. Os mesmos produtores também possuem o controle da sola e terra.

Não se pode ignorar o fato de que de forma frequente acontecem conflitos entre comunidades da Amazônia e empresas exploradoras de madeiras. Dois exemplos emblemáticos aconteceram nos anos oitenta do século XX: Batalha de Catete e Morte de Chico Mendes que foi um dos maiores ativistas que lutou em nome da preservação da madeira contra o manejo que acontecia de forma incontrolável.

Quem pensa que existe grande quantidade de dinheiro nas mãos dos povos que residem no Amazonas se encontra com o pensamento equivocado. Grande parte das pessoas possui renda baixa e produzem produtos extrativistas que não trazem valores significativos sob a ótica mercadológica. Por esse motivo que nos dias atuais aumenta o número de grupos e cooperativas que servem não apenas para organizar a exploração de acordo com os limites impostos por lei como também para valorizar os produtos no mercado.

Existem casos nos quais donos de terra realizam compras de grandes extensões e promovem a retirada das comunidades que são forçadas a abandonarem o lar de gerações e por consequência seguir às favelas que aumentam na capital amazonense. Com o cenário do capitalismo selvagem existe aumento de comunidades sem casa, saúde e educação, por consequência não existe o preparo acadêmico para ingressar ao mercado de trabalho de grandes empresas que se estabelecem na zona franca de Manaus.

De acordo com a opinião de especialistas que possuem blogs na internet as comunidades do Amazônia possuem menores índices de falta de eletricidade e combustível per capital. A problemática se relaciona de forma direta com a falta de logística e políticas públicas que melhoram a infraestrutura em geral.

Migração na Amazônia

De acordo com relatos históricos aceitos por livros de história do Brasil por questões que se relacionam ao poder de terras nos anos setenta do século XX aumentou o nível de migração no território amazônico. A Transamazônica junto com programas coloniais estabelecidos no auge da ditadura nacional que estava em busca de enriquecer a economia falida do país ajudou no boom de moradores e exploradores no local.

Nesse sentido se convém afirmar de forma prática que antes dos anos setenta do século XX a economia dos povos da Amazônia se centrava sob a ótica de subsistência, ou seja, para satisfazer a demanda local. O governo começou a regular e por consequência as comunidades perderam o espaço.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Cultura

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.