Cientistas de ONGs que trabalham no Peru, mais especificamente, na Cordilheira Branca, encontraram novas espécies de plantas e animais. Um dos mais curiosos é o pequenino roedor que tem um corpo de apenas 2,5cm e um total de 9cm – com a cauda.
Cientista australiano descobriu uma nova espécie de ratazana gigante. O seu tamanho é 4 vezes maior que os roedores comuns. Ela tem a capacidade de subir em árvores, e pode alcançar até 0,5 metro de comprimento.
Essa nova espécie de roedor foi descoberta no Oceano Pacífico, nas Ilhas Salomão. Ela vive por entre as árvores. A sua alimentação é à base de castanhas, as quais ela abre com os seus próprios dentes.
Existem mais 8 novas espécies de ratazanas nas Ilhas Salomão, que estão localizadas a 1800 quilômetros da Austrália. No entanto, essa nova espécie, que recebeu o nome de Uromys vika, é a 1° descoberta após 80 anos desde a última.
Essa nova espécie pertence à mesma família dos camundongos e ratos. E ela já era parte do folclore daquela ilha. Essa espécie de ratazana vive em uma cadeia de ilhas considerada biologicamente isolada. A maior parte dos mamíferos que encontram-se vivendo no lugar, não existe em nenhum outro local do mundo inteiro.
A Uromys vika possui um rabo escamoso e bem longo. Inclusive, os pesquisadores até desconfiam de que esses animais usam a cauda para se agarrarem quando passam de uma árvore até a outra.
Acredita-se que os ancestrais dessa espécie viajaram em restos da vegetação flutuante, até chegarem às ilhas. Depois de chegarem, eles passaram por grandes evoluções, até que chegassem a ter os dentes afiados e grandes, conforme acontece com a população local de hoje em dia, para que pudessem morder coquinhos e castanhas para se alimentarem.
Uromys Vika
O biólogo Tyrone Lavery, o australiano responsável pela descoberta, disse que ouviu do povo que vivia na Ilha Vangunu a respeito de uma ratazana que vivia no local, a qual eles chamavam de “vika”. Eles disseram também que ela vivia em árvores.
Foi então que os pesquisadores começaram a procurar pelo animal. E essa busca durou desde o ano de 2010. O pesquisador responsável pela descoberta disse até que chegou a se questionar se o animal em questão existia realmente.
Foi então que, em 2015, um guarda ambiental avistou uma enorme ratazana rolando de uma árvore com 10 anos, e que estava sendo derrubada por lenhadores.
O animal acabou morrendo após cair da árvore. E o guarda, então, pegou o corpo do animal e o enviou para a Austrália, para o Museu de Queensland.
Museu de Queensland
Nesse museu, Lavery trabalhava como pesquisador associado.
Ele disse que percebeu havia algo diferente logo que examinou o animal. Segundo ele, existem somente 8 espécies de ratazanas nativas da Ilhas Salomão. Após examinar o crânio es espécie, ele já excluir várias das 8 espécies já descobertas.
Foi então que eles realizaram teste de DNA no animal, e Lavery constatou que se tratava de uma nova espécie.
Risco de Extinção
Apesar de ter sido descoberta recentemente, essa nova espécie de ratazana já está prestes a ser classificada em risco de extinção. E a ameaça está vindo da indústria madeireira. Aproximadamente 90% das árvores existentes nas ilhas foram derrubadas.
O local onde essa ratazana foi encontrada é um dos poucos lugares que possuem florestas, ainda.
