Inseticida que Mata Animais de Estimação

Os Inseticidas

Os inseticidas são aquelas substâncias desenvolvidas especificamente para matar os insetos, incluindo até mesmo seus ovos e larvas. Esse tipo de produto é usado principalmente na agricultura, como em lavouras por exemplo, e também na medicina, na indústria de  modo geral, e também em residências, então existem vários usos para o mesmo.

Diversos tipos de materiais naturais já foram utilizados para o controle desses insetos ao longo da história, sendo alguns deles o arsênico, o mercúrio, a nicotina e o tabaco, mas com o passar do tempo e com os diversos estudos que foram realizados, se sabe que até mesmo o veneno de aranha pode ser utilizado como inseticida.

O desenvolvimento de inseticidas mais modernos se deu, quando se entendeu a necessidade de implementar produtos que não fossem tão tóxicos, e que acabassem não prejudicando muito os outros seres, mas sim, apenas os que se desejava matar. O DDT foi o primeiro pesticida moderno a ser criado, e foi usado amplamente durante todo o período da Segunda Guerra Mundial, e também depois da mesma, tendo sido desenvolvido para ser uma alternativa que oferecesse maior segurança do que os que eram utilizados anteriormente, como os que tinham arsênico em sua composição. Porém, mesmo esse que era um pouco mais seguro, ainda quando usado em excesso pode continuar oferecendo riscos tanto ao ser humano, quanto a natureza de modo geral.

Existem várias técnicas de desinsetização – que é o controle de insetos em áreas urbanas – e a escolha da que será utilizada deve levar em consideração alguns fatores específicos, como por exemplo o local onde acontecerá a desinsetização, as atividades que são comumente realizadas nesse local, e a quantidade de pragas que se terá de combater. Nesse último aspecto é ainda melhor que se saiba totalmente qual ou quais espécies estão infestando o ambiente, bem como sua biologia e seu comportamento. Assim, conforme essas variáveis forem analisadas, pode se escolher com maior assertividade a técnica e a composição química do inseticida utilizado.

Por exemplo, quando a infestação a ser tratada é a de cupins na madeira seca, deve ser utilizada a técnica de descupinização, junto com outras que visam controlar os insetos xilófagos – aqueles que comem madeira. – Então, esse processo é diferente do que se usa para controlar outros tipos de insetos, como baratas, traças, formigas, moscar, entre outros.

Por isso foi citado que para usar a forma correta de controle de pragas, é necessário entender sim sobre sua biologia e seu comportamento, além de também ter conhecimento de das moléculas e dos grupos químicos que se encontram na composição e na formulação dos inseticidas. Cada tipo de produto vem com suas recomendações no rótulo, ou seja, cada tipo deve ser usado e diluído conforme as recomendações do fabricante. Isso deve ser seguido a risca para evitar qualquer tipo de problema, mas caso algo ainda aconteça, haverá um maior respaldo a respeito disso, já que apenas foi feito o que já havia sido orientado.

As Principais Técnicas De Aplicação Dos Inseticidas São:

– Pulverização, que é uma das mais utiilzadas e também uma das mais antigas. Nesse caso, o inseticida é diluído através de um pulverizador  (esse processo de diluição acontece no tanque do pulverizador), e ao se bombear uma alavanca o líquido é pressurizado e assim com o pressionamento de um gatilho, o inseticida sai por meio de um bico dosador, e assim entra em contato com a superfície a ser combatida.

– Atomização, que é feita através de um atomizador – motor que funciona a base de gasolina –  e que o mesmo faz com que uma ventoinha gire , gerando assim um vento no qual libera o inseticida em partículas finas, ou seja, atomizadas.

– Polvilhamento, que com o auxilio de uma polvilhadeira, faz com que o inseticida seja aplicado na superfície. O inseticida nesse caso é na forma de pó seco.

– Aplicação em gel, que é uma maneira exclusiva, onde o inseticida em gel é aplicado através de uma pistola com regulagem, para que o gel consiga sair na forma de gotas.

Já os efeitos que os inseticidas proporcionam são:

– Desalojamento, que é a provocação da saída do inseto de seu esconderijo;

– Choque, que é a eliminação instantânea do inseto;

– Residual, que proporciona a ação residual do agente inseticida por um maior período de tempo.

Perigo Do Uso De Inseticidas

O foco do artigo de hoje, é o perigo que os inseticidas podem acarretar aos pets, ou seja, aos animais de estimação. Por mais que esse “veneno” não tenha sido desenvolvidos para esse tipo de animal, eles ainda podem gerar alguns problemas no mesmo, caso entre em contato.

Por isso, quando se usa esse tipo de produto, é importante que se retire o cachorrinho ou o gato do local onde será aplicado o inseticida, e se possível, os mantenham longe daquele ambiente por pelo menos vinte e quatro horas. Após esse prazo, deve se fazer uma limpeza adequada de todo o piso do ambiente. Caso não seja possível deixar o animal um dia todo fora, se deve ao menos aguardar seis horas após o término da aplicação do produto, pois esse é o tempo médio no qual o produto age de forma nociva.

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Categoria(s) do artigo:
Animais

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