O Poço Dos Templários

Você já deve ter ouvido falar do poço dos templários. Se nunca ouviu, ou ouviu só falar mas não sabe o que realmente é, aqui vamos apresentar esse belo trabalho de arquitetura para você. Confira!

O Poço Dos Templários

O Poço Dos Templários

O Poço Dos Templários

Misterioso e místico, o poço dos templários, fica localizado na Quinta da Regaleira, em Sinta, Portugal. O Poço dos Templários é repleto de símbolos exotéricos, os quais possuem uma relação com a Rosa-Cruz, a Ordem Templária e a Moçonaria, mas muitos historiadores encontraram também, relações com simbologia cristã, gnóstica e alquímica.

O local foi projetado por Luigi Manini, um arquiteto italiano, e é de propriedade de Antônio Augusto Carvalho Monteiro. O terreno tem 4 hectares de terras aproximadamente, contando lagos, grutas, jardins, torres, poços e labirintos, além da capela, do palácio e de uma cripta.

O Poço dos Templários é repleto de símbolos exotéricos

O Poço dos Templários é repleto de símbolos exotéricos

A Quinta da Regleira, com uma beleza única, mistura estilos gótico, romântico, renascentista e manuelino, e é considerado um patrimônio mundial pela UNESCO. A Quinta, construída por volta do ano de 1900, está aberta a visitação desde o ano de 2002, mas um dos lugares mais visitados é o Poço dos Templários, nela localizada, por desperta tanta curiosidade por sua construção. A Quinta conta também com 12 estatuas de deuses da mitologia greco-romana, dentre eles, Vulcano, Flora, Orfeu, Fortuna, Dionísio, Hermes, Pã, Ceres, Fortuna e Vênus.

O Poço Dos Templários

Existe no fundo do poço uma cruz templária a qual é sobreposta por uma estrela de oito pontos. Além de ser conhecido como poço iniciático, o que é uma espécie de torre invertida a qual mergulha nas profundezas da Terra, caracterizando, ou melhor, simbolizando o útero, de onde vem a vida, é conhecida também como sepultura, para onde o individuo voltará.

O poço possui nove patamares, com 27 metros que descem de quinze em quinze degraus, uma escada em espiral. Os nove patamares que o poço possui, simbolizando subir em direção ao céu ou descer ao abismo da Terra, ressaltam também as nove secções de purgatório, os nove círculos do inferno e os nove céus do paraíso, que o foi consagrado na Divina Comédia pelo gênio Dante.

Os degraus representam a iniciação, e as escadas também possui um grande simbolismo, pois representam a evolução espiritual. No térreo pode ser encontradas as 12 estátuas dos deuses da mitologia greco-romana. Encontra-se também a estatua do leão, que na alquimia significa o ouro, o sol, entre outros. A estátua do Leão estava lá, antes de Antônio Augusto comprar o lugar.

Os Templários

Mais conhecida como Ordem dos Templários ou Cavaleiros Templários ou Ordem do Templo, a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. Fundada no rescaldo da Primeira Cruzada no ano de 106, a organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, com a finalidade original de proteger aqueles cristãos que voltava a fazer a peregrinação a Jerusalém, depois de sua conquista.

A origem dos Templários deu-se muito antes de sua criação, quando foram feitas as primeiras Cruzadas que iram incentivadas pela Igreja Católica. Nessa época, surgiu diversas ordens para poiarem e fazerem muitas vezes o trabalho sujo, que era necessário

Os seus membros fizeram voto de castidade e de pobreza para que pudessem se tornar monges. Eles usavam mantos brancos, caracterizado com a cruz vermelha, e então o símbolo deles passaram a ser um cavalo o qual estava montado por dois cavaleiros. Dominaram-se “Pobres cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”, devido ao voto de fé em Cristo e de pobreza, e do local onde se estabeleceram originalmente, o qual era o Monte do Templo em Jerusalém, onde existia o Templo de Salomão, local onde a atual Mesquita de Al-Agsa era erguida.

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O sucesso dos Templários esteve vinculado com o sucesso das Cruzadas. O apoio à Ordem reduziu-se, quando a Terra Santa foi perdida. Rumores criados na cerimónia de iniciação secreta dos Templários, fizeram surgir desconfianças, e endividado  profundamente com a Ordem, o rei Felipe IV de França, começou a pressionar o Papa Clemente V, que ele tomasse medidas contras eles. No ano de 1307, foram detidos e queimados publicamente, vários membros da Ordem em França. As especulações e as lendas, surgiu com o súbito desaparecimento da maior parte de infraestrutura da Ordem, as quais até hoje mantém o nome dos Templários vivo.

Ainda no tempo de D. Teresa, os Templários entraram em Portugal. Em 1126, D. Teresa doou aos templários a povoação de Fonte Arcada, Penafiel. A viúva do conde D. Henrique, um ano depois, entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de que eles colaborassem com a conquistas de terra aos mouros. Receberam o Castelo de Longroiva no ano de 1145, e dois anos depois ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém, onde ficaram responsáveis pelo território entre o Tejo e o Mondego, a montante de Santarém. A partir do ano de 1160, os templários portugueses ficaram sediados na cidade de Tomar.

O Papa Clemente V, através da bula Regnans in coelis (12 de agosto do ano de 1308), deu o conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templários, e decretou a prisão dos mesmos, pela bula Callidi Serpentis Vigil (dezembro do ano de 1310). A partir do ano de 1310, em Portugal, o rei D. Dinis procurou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os Hospitalários. Pela bula Ad ae exguibus, no dia 15 de março do ano de 1319, o Papa João XXII instituiu a Ordem da Milícia de Jesus Cristo (Ordo Militiae Jesu Christi) a qual foram atribuídos aos bem da extinta ordem do país. A nova ordem, depois de uma passagem curta por Castro Marim, viria a sediar-se em Tomar também. Das diversas casas militares (Comendadorias) a maior parte delas recebe o nome de santo/a, porém existem algumas também que são consagradas com nome de reis.

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Internacional

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