Reposição Hormonal Causa Câncer de Mama?

A reposição hormonal é um fator que deixa muitas mulheres com a pulga atrás da orelha, especialmente no tocante ao risco ou não de causar câncer de mama. Mas será que é verdade que os hormônios femininos pode estimular o aparecimento do câncer de mama ou ainda de outras formas da doença? Será mesmo que o uso contínuo de anticoncepcionais pode ser tido como um fator de risco? Além dessas perguntas que foram sugeridas acima, há ainda muitas outras que podem ser levantadas, e todas elas envolvem os hormônios e a saúde da mulher.

Reposição Hormonal Causa Câncer de Mama?

Reposição Hormonal Causa Câncer de Mama?

A Reposição Hormonal

O estrógeno possui uma função importante no organismo da mulher, ainda que seja produzido em menor quantidade nos homens. Nas mulheres ele é produzido nos ovários e, conforme alguns levantamentos, especulou-se que cerca de 99% dos tumores surgidos na mama tinham relação com esses hormônios, pois os mesmos atuavam de maneira ostensiva no desenvolvimento da doença. O que se tem de concreto até então é que aproximadamente 60% das pacientes que tem câncer de mama são em decorrência da estimulação causada pelos hormônios femininos.

A Mulher e os Hormônios

As mamas, também chamadas de glândulas mamárias, se formam ainda no período da puberdade, na adolescência e são bastante sensíveis à estimulação hormonal. Através dos ovários, especialmente, acontece a produção dessas substâncias que irão agir nas células da mama, e isso faz com que a mama se desenvolva e ocorra a produção do leite que será usado durante o período de amamentação. Quando esses tumores estão presentes nas mamas acabam por se alimentar se alimentar dos hormônios, com isso se desenvolve e cresce. Ambos os hormônios têm atuação nas mamas, em seu tecido, fixando-se juntamente com moléculas encontradas dentro das células, que são chamadas de receptores. É a junção das moléculas de progesterona e de estrógeno a esses receptores que faz o controle da multiplicação celular ocorrida nas glândulas mamárias. Durante a fase da menopausa, os ovários param com sua função e, por isso, tem menos quantidade de estrógeno em circulação no organismo, porém, o nível não chega a zero. Isso acontece por haver outras formas de produção dos hormônios femininos no corpo, como através das glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins e ainda a gordura periférica.

A Mulher e os Hormônios

A Mulher e os Hormônios

Verdades e Mitos

Será Que o Uso do Anticoncepcional Pode Vir a Desencadear o Câncer de Mama?

Essa pergunta ainda não tem uma resposta definida, ou seja, não se sabe ao certo se o uso de anticoncepcionais está relacionado ao aparecimento do câncer de mama. De acordo com especialistas, o uso continuo por 10 anos antes da primeira gravidez possa ser um problema, porém, por outros prisma, o medicamento poderia proteger a mulher contra o câncer de ovário. Com o passar do tempo os anticoncepcionais têm passado por diversas modificações, incluindo dosagens menores de hormônios, diferentes associações dos mesmos e ainda não se consegue prever seu efeito depois de todas essas mudanças. O melhor é conversar com o médico para os prós e contras possam ser pesados e tudo possa ser esclarecido da melhor forma.

A Terapia de Reposição Hormonal ou TRH pode Colaborar Para o Desenvolvimento do Câncer de Mama? E se For Usado um Hormônio Natural?

As mulheres modernas têm sido inseridas no mercado de trabalho por muito mais tempo que antigamente e, por isso, procuram uma melhor qualidade de vida depois da menopausa. A Terapia de Reposição Hormonal pode oferecer grandes benefícios a determinadas mulheres. Porém, seu uso deve sempre ser feito com base na orientação de um médico especializado e cabe a ela ter uma conversa franca com a paciente sobre os benefícios e riscos oriundos desta medicação. Logo que começou o uso indiscriminado da TRH nos Estados Unidos, até para mulheres que não apresentavam os sintomas, passou a se observar números maiores de diagnósticos de câncer de mama. Por isso, o uso da medicação referente à reposição hormonal deve ser apenas às pacientes que possuam necessidade da mesma e através de supervisão médica, já que o risco de câncer de mama para elas é maior que para as demais que fazem uso da medicação, e, além disso, o uso frequente que ultrapasse os 05 anos precisa ser evitado. No tocante à reposição de forma natural, as isoflavonas também devem ser passadas através de receita médica e nunca deve ser tomada sem prescrição. Grande parte dos tumores de mama se alimenta de hormônios, por isso, o uso do isoflavona também representa um risco. O melhor no caso da menopausa é que o médico tente uma medicação que não tenha fundo hormonal, desta forma conseguirá o alivio dos sintomas da menopausa, porém, sem que tenha aumentado o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

Outra dúvida que paira entre as mulheres é o fato de saber se a amamentação ou o fato de não fazê-lo aumenta ou diminui o risco do câncer de mama. O que já se sabe no tocante a isso é que a amamentação é apenas uma das causas que podem fazer a proteção contra o câncer de mama. Porém, a amamentação não atua de maneira isolada, é a soma de diversas situações que ocasionam esse benefício, que colocada na balança, atua contra aqueles que podem ocasionar a doença. Quando se entra na menopausa o risco de câncer de mama é tão grande quanto antes. Verdadeiramente, o risco de desenvolver a doença aumenta bastante depois dos 40 anos e há um pico de aparecimento por volta da peri menopausa. Por isso, qualquer nódulo que venha a aparecer logo depois da menopausa devem sempre passar por uma criteriosa investigação. É preciso que se procure ajuda médica em caso de dúvidas, especialmente se surgir alguma alteração na mama, especialmente no tocante ao formato, nódulos ou ainda alguma secreção que saia do bico do peito. Todo o cuidado é pouco e além de evitar os hormônios, uma alimentação a base de carnes magras, fibras, frutas e legumes é bastante importante. Tudo aliado a uma atividade física constante, de maneira a diminuir o peso e manter a saúde.

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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