A Trajetória Do Tênista Guga

O tênis brasileiro também conhecido como Guga é Gustavo Kuerten, nascido no dia 10 de setembro de 1976, em Florianópolis. Ele entrou para a história do tênis do Brasil, sendo considerado o maior de toda a nossa história.

Foi o único tenista que conseguir ganhar Andre Agassi e Pete Sampras no mesmo torneiro na história do tênis. Além disso, ele também entra no seleto grupo de jogadores, que não são dos Estados Unidos, mas estiveram pelo menos uma vez fazendo a final dos Masters Series ATP.

Vida Pessoal do Tenista Guga

Os números não deixam dúvidas de que Guga foi o maior tenista do Brasil de todos os tempos. Porém, na vida pessoal, ele enfrentou algumas tragédias na família.

Guga perdeu o pai Aldo Kuerten, muito cedo. Foi o seu pai que o incentivou a jogar tênis, ele costumava a colaborar em torneios como juiz de cadeira. Porém, ele não conseguiu ver o sucesso do filho nas quadras mundo a fora, morreu, em 1985, quando Guga tinha 8 anos de idade, em consequência de uma parada cardíaca.

Não foi só pai que Guga perdeu na família, o seu irmão mais novo também, Guilherme Kuerten. O menino sofreu problemas logo após o parto, que gerou consequências mentais e físicas de grau elevado. No ano de 2007, no dia 7 de novembro, Guilherme morreu depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.

A perda do irmão foi muito difícil para Guga, que desde sempre estava ligado ao tratamento e auxílio ao caçula. Além disso, fazia doações para instituições de caridade que abrigavam pessoas com o mesmo problema de Guilherme.

Gustava começou a jogar tênis quando tinha 6 anos, incentivado pelo pai. O seu primeiro treinando for Paulo Allebrandt. Depois conheceu Larri Passos, que passou a orientá-lo quando ele completou 14 anos e foi o seu técnico nos 15 anos seguinte.

A carreira profissional de Guga foi incentivada por Larri, que disse a família que tinha certeza do potencial do brasileiro como profissional. Desde então, Guga passou a se inscrever em competições no Brasil em torneios juniores. Ele tornou-se um tenista profissional em 1995.

Além do tênis, Guga sempre gostou de praticar surfe, mas como lazer e não pensando em se profissionalizar.

Carreira Profissional de Guga

O primeiro destaque de Guga na carreira profissional foi com a equipe brasileira de tênis, sem essencial para derrotarmos a Áustria, isso aconteceu no ano de 1996.

No ano de 1997, Kuerten, que fazia parte da categoria profissional, chegou a posição de número 2 do Brasil, ficando atrás somente de Fernando Meligeni.

Neste mesmo ano, outra conquista, no torneio do Grand Slam, se classificou como o primeiro tenista do Brasil a conseguir vencê-lo. Só a tenista brasileira Maria Esther Bueno tinha conseguido esse feito. Porém, se esperava o título de Roland-Garros, e Guga conseguiu fazer isso pela torcida brasileira. Uma passagem incrível até chegar a conquista, perdendo somente 8 sets depois de disputar com 3 fortes tenistas.

A sua vitória no torneiro não era esperada, isso porque Guga não fazia parte nem mesmo dos 50 melhores do mundo. Então, a pressão e a fama pegaram o tenista de surpresa, que precisa administrar tudo novo na sua vida. Toda pressão acabou fazendo com que o ano seguinte, 1998, não foi o mais fácil da sua vida e não tinha a ver com contusões.

O mau desempenho do atleta fez com que a mídia começasse a criticá-lo ao mesmo tempo que fazia o coro dos torcedores, que queriam mais de Guga.

Neste período, mesmo com a má fase, Guga pulou de número 66 para o décimo quinto do mundo, depois de vencer Roland Garros. Em agosto de 1997, ele pulou para o top 10 e caiu novamente, ficando entre 20 e 30, depois de não participar do Grand Slam, entre 1998 e março de 1999.

Em 2000, Guga deu aos seus torcedores o que eles tanto desejavam, era o número 1 do mundo. No ano seguinte, continua na boa fase e terminou como número 2 do ranking mundial. O torneiro de Roland-Garros era o seu preferido.

Guga anunciou que estava deixando o tênis profissional no ano de 2008, depois de perder a última partida no Brasil Open. Aos 31 anos de idade e com muitos problemas de saúde, Guga deixava as quadras. A sua saída do cenário do tênis mundial foi assunto no mundo todo.

Segundo os jornais brasileiros, Guga aposentou-se com um patrimônio estimado em 55 milhões de reais. Além disso, ele ainda conseguiu permanecer com alguns contratos de patrocínio, a grife própria que tinha sido criada durante o auge da sua carreira e alguns imóveis.

Problemas de Lesões Que Afetaram a Carreira de Guga

Na verdade Guga precisou abreviar a sua carreira por motivos que iam contra a sua vontade, as lesões. Um dos seus maiores problemas era a síndrome do impacto nos quadris, justamente uma parte do corpo tão exigida de um tenista. No caso de Guga a lesão estava avançada e os especialistas disseram que era muito difícil fazer a recuperação das atividades como um todo.

Os problemas de saúde de Guga começaram em 2001. Foi quando o problema no qudril foi diagnosticado pela primeira vez, foi dito que se tratava de uma inflamação, uma espécie de fibrocartilagem que fica por cima da parte anterior da articulação do quadril. Feito o diagnóstico, Guga iniciou as sessões de fisioterapia para recuperação, mas não foi o suficiente, ele foi submetido a uma cirurgia, em fevereiro de 2002.

A cirurgia feita nos Estados Unidos foi considerada um sucesso e dois meses depois, Guga estava de volta às quadras, mas as dores não acabaram e ele não conseguia render como antes. Então, o tenista decidiu fazer uma segunda cirurgia, em 2004, sempre nos Estados Unidos. Dessa vez, Guga conseguiu voltar às quadras somente depois de 6 meses passada a cirurgia e além disso, seguiu fazendo sessões de fisioterapia.

Ainda com dores e sem ter conseguido solução para o problema, Guga buscou ajuda espiritual, em 2006 com o médium Gilberto Arruda. O problema da lesão afetava diretamente o desempenho de Guga, que das 30 partidas que disputou entre 2005 e 2007, ganhou somente 8 e por isso, a decisão de sair de cena como tenista profissional.

Guga ainda fez uma terceira cirurgia, em 2013, nesta ocasiãos, os médicos colocaram uma prótese de titânio, um recurso bem diferente das duas tentativas anteriores.

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