Calcanhar de Maracujá

Calcanhar de Maracujá

O calcanhar de maracujá foi um caso clínico de uma paciente chamada Pâmela Mitchel. Tudo começou com um pequeno ferimento em seu pé, o corte foi ficando muito feio e acabou por se transformar em uma grave infecção com complicações causadas pela diabetes, uma necrose de 5 centímetros de diâmetro que migrava em direção aos seus ossos. A situação de sua saúde piora quando surge um ferimento no outro pé, e apesar de todos os procedimentos conhecidos pela medicina formal serem tentados, os resultados não foram positivos e o caso ficava ainda mais grave. A situação chegou a tal ponto que Pâmela foi aconselhada a ir em busca de um psicólogo, pois deveria se preparar para sofrer uma amputação dos pés. Com complicações causadas pelo tratamento com antibióticos, Pâmela já temia a necessidade de um transplante, nesse caso de medula óssea, em função de efeitos colaterais causados pelos medicamentos.

Solução Alternativa

Como uma luz no fim do túnel, eis que surge um amigo falando sobre um tratamento alternativo em que médicos usavam larvas no restabelecimento de ferimentos necrosados. Sem muito tempo a perder, Pâmela sai em busca de médicos que se proponham a tentar este tipo de tratamento, e essa não foi uma tarefa muito fácil, mas enfim, um dermatologista aceita o desafio e sem medo de errar procede o uso de larvas brancas na recuperação dos ferimento nos pés de Pâmela. Sendo assim,  rapidamente foram colocadas 600 larvas no pé esquerdo e 400 no pé direito de Pâmela, era preciso agilidade e ousadia, pois o tempo era curto, e as larvas permaneceram lá por 48 horas. O que se esperava dessas larvas brancas vivas é que se alimentassem do tecido necrosado, limpando o local, para então ocorrer uma cicatrização, efeito este que nenhum medicamento foi capaz de produzir.

Pele

Pele e Cuidados

Expectativa dos Resultados

Em função de ser uma situação totalmente inusitada, os procedimentos foram filmados e os vídeos estão à disposição na internet, as cenas são bastante fortes, portanto fique alerta. Chega a hora de abrir o local onde as larvas foram depositadas, retirar as proteções de gases e ver o que aconteceu. Até mesmo o médico parece enojado com o que vê ao retirar as gases, pois as larvas começam a cair, a imagem se assemelha as sementes de maracujá, por isso esse nome, calcanhar de maracujá. Para alegria de todos, os resultados são impressionantes, todo o tecido necrosado foi retirado pelas larvas brancas e o local está pronto para a cicatrização. Pâmela teve de volta a qualidade de vida que havia perdido em uma situação que poderia ter lhe custado a própria vida, hoje ela faz parte da Fundação de Educação e Pesquisa de Bioterapia, uma organização em defesa do uso terapêutico de larvas, este tratamento alternativo que salvou sua vida.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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