Cirurgias Cobertas Pelo SUS: Sistema Único De Saúde

O SUS conta com auxílios de robôs para fazer cirurgias na população brasileira. Eles são úteis como formas de precauções de evitar cicatrizes graves ou mesmo hemorragias. Está autorizado a fazer tipos especializados, como tratamento contra câncer, mal de Parkinson, entre outros:

  1. Retirada Pele;
  2. Endócrinas;
  3. Sistema Nervoso Central e Periférico;
  4. Vias Aéreas Superiores;
  5. Aparelho de Visão;
  6. Aparelho Circulatório;
  7. Aparelho Digestivo;
  8. Parede Abdominal (Intestino, Esôfago, Reto);
  9. Sistema Osteo muscular;
  10. Aparelho Geniturinário;
  11. Obstétrica;
  12. Torácica;
  13. Reparadora;
  14. Oro-Facial;
  15. Cirurgias Múltiplas;
  16. Cirurgia em Oncologia.
Cirurgias Cobertas Pelo SUS: Sistema Único De Saúde

Cirurgias Cobertas Pelo SUS: Sistema Único De Saúde

Médicos Podem Cobrar Para Fazer Cirurgia Pelo SUS?

A lei aponta ser proibida a cobrança para fazer cirurgias pelo SUS. Há diversos casos na justiça em que médicos são presos e correm riscos de perderem o diploma por fazer cobranças de cirurgia plásticas.

Há dias o MPF solicitou a prisão preventiva de oito médicos que faziam a cobrança indevida inclusive para fazer partos. Conforme aponta reportagem do jornal Estado de Minas, além da cobrança para as cirurgias, certos profissionais cobravam usando falsas guias, o que se configura como crime de falsidade ideológica. Em certos casos os médicos ameaçavam as famílias que não faziam os pagamentos. Certos partos foram retardados e provocaram complicações nas pacientes.

Médicos Podem Cobrar Para Fazer Cirurgia Pelo SUS?

Médicos Podem Cobrar Para Fazer Cirurgia Pelo SUS?

De acordo com Thiago Lacerda Nobre, o procurador que solicitou a prisão preventiva, a conduta de certos profissionais acontece em longos anos em diversos locais de trabalho público. Os médicos foram denunciados tantos por falsidade ideológica como estelionato.

Pessoas que estão interessadas em fazer denúncias contra as irregularidades do gênero podem procurar a polícia ou denunciar no site oficial do Portal da Saúde (www.portalsaude.saude.gov.br).

Laqueadura e Vasectomia: Cobertura Do SUS

Por vezes chega o momento em que se faz necessário repensar sobre a necessidade ou não de ter mais filhos. Para fins inclusive ao controle de natalidade o SUS oferece cobertura para laqueadura e vasectomia.

Na vasectomia o médico do SUS vai cortar os canais dos testículos em que passam os espermatozoides. Depois do procedimento, na relação sexual, o óvulo feminino não será fecundado. Nos dias de hoje o processo é simples e necessita apenas de anestesia local para ser feitos.

As mulheres passam por processo de laqueadura. Especialistas possuem o objetivo de fechar os canais, ou seja, as tubas uterinas em espermatozoides e óvulos fazem o encontro que gera o feto, ou seja, o bebê.

Regras: Cirurgia Do SUS

Quem deseja fazer a cirurgia utilizando o Sistema Único de Saúde precisa marcar o exame ao se cadastrar no Portal da Saúde. As regras apontam ser necessário ter mais de 25 anos ou de dois filhos para cima. Existem outros pontos considerados rígidos porque depois de feita não tem como voltar para trás.

Sem contar que não são todas as vezes que funciona! O SUS não realiza cirurgia de retorno. Não se pode ignorar o fato que nos dois meses os médicos possuem a obrigação de oferecer aconselhamento e esclarecer todos os tipos de dúvidas que pode surgir no meio do caminho.

Problemas De Definição: Cirurgia Plástica No SUS

Especialistas apontam faltar definições práticas sobre as cirurgias plásticas no Sistema Único de Saúde. De acordo com a versão no Ministério da Saúde a cobertura apenas acontece para corrigir lesões, defeitos e deformações. Ou seja, possuem características congênitas ou adquiridas no sentido de melhorar as condições de saúde do paciente, com classificação de reconstrutora ou reparadora. Nesse sentido se convém dizer que não se cobre apenas por causa da finalidade estética.

No entanto existe alta dificuldade para conseguir cirurgia reparadora ou reconstrutora, além da falta de critérios objetivos para que a rede pública aprove ou não os procedimento, conforme aponta o médico Douglas Jorge, cirurgião da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e membro do corpo de diretores do SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas).

Erro De Observação

Na atualidade o processo de autorização acontece da seguinte forma. Os cirurgiões solicitam o alvará para a junta do SUS que vai autorizar ou não o procedimento. Nesse sentido se pode dizer que existe carência de análises criteriosas, visto que as pessoas que autorizam não são as mesmas que fizeram a avaliação.

Por vezes se afirma que o critério que vale é a operação plástica. Porém o método pode não ser suficiente porque o médico pode ter a necessidade de considerar a intervenção necessária. Por exemplo, para fazer cirurgia no sentido de corrigir o excesso de pálpebra, fato que atrapalha a visão das pessoas, pode não existir argumentos suficientes para justificar ao SUS, que define quando pode ou quer, segundo diz Douglas Jorge.

Segundo o especialista, as pessoas podem argumentar que pagam impostos e possuem direito, quando na verdade não os têm, visto que os médicos deixam de ter meios necessários para justificar a necessidade do procedimento.

Outro exemplo considerado clássico e utilizado por Douglas Jorge como alerta está nos problemas de mulheres com excesso de seios. Não é novidade inclusive ao senso comum que elas possuem problemas por conta da postura, dores nas costas, feridas nos ombros por causa do peso exercido no sutiã, entre outros problemas.

Porém, grande parte das pacientes não está na situação de extrema urgência. Jorge tem dúvidas quanto ao nível de grau autorizado pelo SUS. Sem contar que representa o erro clássico de reparar apenas quando acontece o pior ao invés de tomar medidas preventivas.

O médico aponta que fica mais fácil quando existem normas objetivas para autorizar os procedimentos no SUS e ao mesmo tempo pressione os planos de saúde no sentido de abaixar os preços.

O especialista diz que o problema está no fato do grupo de cirurgias classificarem como procedimentos relacionados com estética ou embelezamento, coisas que na verdade estão ligadas de modo exclusivo para a saúde do ser-humano.

Outro exemplo clássico está nas cirurgias de pele dos antigos obesos. Desde 2003, abdômen, braços e pernas são cobertas pelo Sistema Único de Saúde, mas ainda existe carência de clareza quanto ao grau de problema e se o mesmo se classifica na categoria da vaidade ou necessidade pública, segundo aponta matéria do site Fax Sindical.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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