O termo consiste no fato de existe a cresça sobre os Estados Unidos serem o país escolhido por Deus para ter o controle do mundo. Desde a descoberta e colonização de povoamento da região a crença representa realidade que se faz presente até os dias de hoje. Ao analisar curiosidades da constituição norte-americana é possível analisar que os principais delegados tinham a ideia de que trabalhavam como semideuses para construir a melhor das constituições do mundo, que serviria como exemplo prático a ser modelizado no globo terrestre.
Estrela América
Desde a época das expedições de Colombo existia a crença de que o novo mundo seria local escolhido por divindades e deuses para dominar o mundo. Religiões ocultistas, como a Maçonaria, por exemplo, trazem gnósticos que apontam a crença da escolha do território norte-americano como o local escolhido para comandar as ações do mundo moderno. Na Europa era possível enxergar uma estrela que brilhava além do que as outras na parte ocidental do céu. Esse seria o sinal que levou à colonização da América (USA) de forma a se povoada e não colonizada, como aconteceu com os países latino-americanos exploradores por espanhóis e portugueses.
Estrela América
Desculpa Para o Expansionismo
No mundo existem críticos sobre o tipo de pensamento que coloca os norte-americanos como cidadãos especiais e eleitos por deuses em detrimento do povo visto com simplicidade. De forma prática o pensamento fere inclusive a crença da democracia e espírito de igualdade entre as nações.
Em termos práticos, quando a burguesia já estava assentada no poder do mundo e o domínio da fé em termos políticos entrou em queda contra a razão, no século XIX, surge de forma oficial o destino manifesto que para parte dos críticos representa pensamento que serve como desculpa para o expansionismo norte-americano sob a ótica do neocolonialismo.
Texas e Amazonas: Destino Manifesto
Com a desculpa do destino manifesto os índios mexicanos foram dizimados da região que hoje em dia tem o nome de Texas e traz petróleo e outros tipos de recursos que fazem dos Estados Unidos a maior potência econômica do mundo. Por consequência, até os dias de hoje surgem vozes contrárias que lutam contra a invasão que aconteceu ao estilo faroeste, sem dó aos indígenas ou para os alimentos dos mesmos, como os búfalos que também entraram no ciclo de óbito para ajudar na conquistar norte-americana.
Atualmente grande parte das escolas norte-americanas aprende que o território do Amazonas representa local mundial e que pode ser dominado em principal ao levar em conta que o Brasil não cuida dos recursos naturais como deveria, ou mesmo ao pensar que as florestas tropicais da região representa o próprio pulmão do mundo. Seja por invasão militar ou econômica, as crianças dos Estados Unidos estão sendo preparadas para apoiar esse tipo de invasão. Políticos brasileiros ficam em cima do muro ao se decidir entre o lado bolivariano ou norte-americano. A indecisão pode custar caro para o local com maior número de bacias hidrográficas do mundo em um planeta que sofre por causa da escassez de água doce.
Texas e Amazonas: Destino Manifesto
Domínio Cultural: Destino Manifesto
Por causa do domínio econômico que os Estados Unidos possuem no mundo também acontece à dominação de forma cultural, o que de certa forma favorece para o expansionismo norte-americano. Funciona em parte como quando aconteceu na época da Revolução Francesa, quando os países invadidos por Napoleão recebiam o líder com os braços abertos, como espécie de herói do mundo, quando na verdade em poucos anos o espírito napoleônico demonstrou a sua face dominadora e expansionista.
Independência Dos Estados Unidos: Destino Manifesto
A corrente do destino manifesto começou no momento em que líderes estadunidenses compreenderam que a América não podia continuar a ser dominada por europeus, visto que tinham a estrutura e o poder intelectual para poder fazer o próprio governo. As frases propagandísticas da colônia norte-americana inspiravam outras nações a acreditar que esse era o melhor lugar do mundo para se viver.
Guerra Da Secessão: Expansão Do Capitalismo e Desuso Do Destino Manifesto
Os Estados Unidos conquistaram a independência dos ingleses, mas o pensamento continuou em alta para acontecer o expansionismo ao viés neocolonialista. Não se pode ignorar o fato de que entre os anos cinquenta e oitenta do século XIX o termo caiu em desuso, de forma principal porque os Estados Unidos estavam vivendo período intenso na parte interna, em principal por conta da Guerra da Secessão e o desejo de nortistas em expandir o capitalismo não apenas no país como também de exemplo de modelo econômico ao mundo, o que de fato aconteceu no futuro e permitiu a liderança norte-americana em termos econômicos até os dias atuais.
Volta Do Ideal De Destino Manifesto
Depois que o Norte venceu o Sul na Guerra da Secessão o país estava quebrado e empresários começaram a emergir a economia, como no caso do Comodoro Vanderbilt que em poucos anos dominou as linhas férreas norte-americanas e de certa maneira contribui para a volta dos Estados Unidos em ritmo econômico e moderno. Acontece que os políticos perceberam que as empresas estavam dominando o país e iniciaram o Destino Manifesto de novo como ideal de que o governo deveria acontece de acordo com a Constituição de 1777.
O ideal permaneceu também para o domínio norte-americano para fora das próprias fronteiras. A evolução do capitalismo moderno virou sinônimo do expansionismo norte-americano. Políticos começaram a usar essa ideologia de forma implícita para diminuir o nível de crítica que recebia das nações. Porém, o pensamento continua a influenciar a cultura estadunidense até os dias de hoje.
Interessante notar que no discurso de posse do presidente James Buchanan no ano de 1857 deixou clara a evidência de que o destino dos Estados Unidos estava em dominar o bloco continental do Ártico até a última ponta do continente sul-americano e que nada poderia deter esse tipo de ambição. Mitt Romney, homem de negócios conhecido no mundo, afirmou no ano de 2012 que o destino norte-americano está em conduzir o mundo, visto que do contrário outras nações o farão.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
