Comando De Libertação Nacional: COLINA

Ontem guerrilheira e hoje uma das políticas mais influentes do mundo, existem evidências documentais que apontam a presença de Dilma Rousseff como parte integrante da organização COLINA (Comando da Libertação Nacional), organização criada na segunda metade da década de sessenta com o cunho de combater as políticas da ditadura militar que se encontravam no auge do sistema nacional.

Entre os principais atos do grupo está no boato da participação em um ataque de guerrilha desastroso contra um militar alemão que estava na Gávea e foi confundido com o boliviano que executou Che Guevara. Dois líderes do grupo foram presos, um morto depois de excesso de tortura, outro assassinado ou suicidado na jaula em que estava preso.

Comando De Libertação Nacional: COLINA

Comando De Libertação Nacional: COLINA

Colina e Socialismo

De forma prática o COLINA não tinha apenas o objetivo de lutar contra a ditadura mais ao contrário dos ideais capitalistas e a implantar a linha socialista no país, visto que de acordo com membros da organização na época representa única forma para diminuir o desequilíbrio na economia em termos sociais.

Nesse sentido, foi grupo perseguido por militares não apenas por ideais contrários ao país como também em consequência do medo da ascensão comunista que era patrocinada por Estados Unidos que desencadearam programas para manter as ditaduras “funcionais” nos países latino-americanos, como no caso da Operação Condor, conforme indicam documentos achados em Assunção, Paraguai, no ano de 1992.

Colina e Socialismo

Colina e Socialismo

Colina e Luta Armada

De forma prática o grupo formado por militares esquerdistas e membros que compartilhavam os ideais socialistas teve que mudar de nome diversas vezes. De qualquer maneira representou conjunto de pessoas que fazia tipos de guerrilha sob a ótica armada, combatendo com fogo os anseios dos ditadores que também usavam armas para matar, capturar ou torturar.

Colina e Vingança a Che Guevara

Não se pode ignorar o fato de que o grupo ficou conhecido no mundo ocidental depois de tentar capturar o boliviano Gary Prado que conforme relatos históricos, COLINA foi responsável por executar Che Guevara em terras bolivianas. As memórias históricas indicam que quase representantes do movimento socialistas fuzilaram um oficial no Rio de Janeiro com a crença que se tratava do boliviano, quando na verdade quem morreu com o atentado atrapalhado foi um membro do poder militar alemão.

Boatos indicam que por causa da falha na missão de guerrilha o grupo não confessou ter participado do evento. Porém, de acordo com investigações dos militares, o que nem sempre podem ser levadas de forma parcial; COLINA foi responsável por fazer o ataque e por consequência capturou dois membros que teoricamente se envolveram com o atentado, no segundo semestre de 1968:

João Lucas Alves foi torturado até falecer. Severino Viana Colón foi encontrado morto na cela, alguns pensam que foi suicídio por não aguentar as torturas ou em consequência de não relatar os camaradas, outros apontam que foi fato feito por militares que organizaram a cena da morte para a imprensa pensar que o homem se matou. Até dos dias de hoje não existe consenso histórico aos fatos que aconteceram, desde autoria do grupo no ataque ao alemão como também para o suicídio de Severino.

Prisão Dos Líderes: Colina

Os principais líderes do grupo foram capturados na cidade de Minas Gerais depois de tiroteio com os policiais no começo do ano de 1969. Dois militares morreram no confronto, o que de forma prática acirrou o confronto e níveis de torturas. Interessante notar que um professor foi preso enquanto lecionada aos alunos, cujo nome é Murilo Pezzuti.

Criação Colina e Quadro Político

O quadro político não estava ideal para a criação do grupo que não estava disposto apenas a lutar contra o regime de ditadura que acontecia em terras nacionais de 1964 como também contra o capitalismo e os principais representantes do sistema econômico, os Estados Unidos. Quem pensou que o acordo de Bretton Woods iria diminuir a tendência de conflito entre nações se enganou de forma profunda, visto que a Guerra Fria não foi ideológica e desencadeou conflitos militares na África e Ásia, além de provocar a tensão civil nas nações latino-americanas.

Jânio Quadros por conta de pressão da opinião pública e em consequência da ação de militares precisou renunciar, visto que João Goulart sentou da cadeira presidencial para completar o mandato que se encontrava em vigência. Há críticos que apontam Goulart como um dos presidentes mais populares que o país teve por saber como ninguém a agradar capitalistas e socialistas por causa da posição neutra. De qualquer maneira, as ideais de reforma agrária começaram a emergir no seu governo, o que de forma prática não agradou a elite nacional e os detentores dos meios de produção.

De forma prática a democracia encontrava o seu fim por conta da elite nacional que apoio de forma incondicional os militares do poder com o medo das ascensões socialistas que se convergiam com propostas de reforma agrária. A opinião pública começou a acusar Jango de socialistas e o golpe acontece no ano de 1964, com reformas, entre as principais, a supressão das liberdades individuais em nome da soberania nacional.

O nível de autoritarismo do país apenas agradou as grandes elites que não sentiam o peso de repressão. A maioria do país teve que sofrer calado com falta de liberdade e problemas que foram gerados na economia de forma principal por empréstimos que foram realizados para construir Brasília e que agora se acumulavam em dívidas longas por causa da ação dos juros compostos impostos por políticas do FMI.

Não demorou longo tempo para que os primeiros movimentos começassem a se organizar não apenas contra a ditadura como também no sentido de derrubar o capitalismo, visto que sob a ótica dos revolucionários o sistema econômico era a principal causa do caos social e econômico vivido não apenas no Brasil como em parte dos países latino-americanos.

Acabou a liberdade. Militares ficavam presentes nas salas de aulas para observar o que estava sendo ensinado às crianças. Estudantes com ideologia esquerdista eram perseguidos, aprisionados e espancados até revelar segredos da causa contra a pátria. Entre os movimentos contrários aos militares estava o Grupo COLINA que emergiu em 1968, no território mineiro.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Brasil

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