As espécies que temos descrito nas águas profundas é uma alga vermelha que por vezes podem ser encontrados no Mediterrâneo ocidental, entre o final do inverno e outono. Trata-se de grande importância ecológica, dado que é uma espécie característica do coral guarnição situada entre 30 e 45 metros abaixo da superfície, explica Conxi-Prieto Rodríguez, autor principal do estudo e diretor do UoG’s Marine Benthic Algae equipe. Com certeza programas de TV vão divulgar a noticia para a população.
Alga Vermelha
O estudo das algas vermelhas é principalmente com base na morfologia da estrutura reprodutiva feminina e sobre a pós-fertilização fases. Prieto Rodríguez, afirma que “muitas espécies foram descritas com base em espécimes estéreis, o que levou a muitos a ser classificados em errados grupos taxonômicos (ordem, família, gênero, espécie, e mesmo classe)”. Isto é o que aconteceu com Leptofauchea coralligena, que, “apesar de ser uma espécie muito comum, até agora se pensava pertencer ao Rhodymenia gênero e, especificamente, para a Rhodymenia ardissonei espécie”, esclarece o pesquisador. No entanto, “a Rhodymenia ardissone é uma espécie comum, mas esparsas que vive perto da superfície e reproduz de maneira diferente (que é a razão pela qual ela pertence mesmo a uma diferente família)”, assinala o cientista. Os avanços da tecnologia podem ajudar muito nos estudos.
Descoberta da Alga Vermelha
A descrição do Leptofauchea coralligena, é uma nova espécie para a ciência, e foi possível graças ao fato de que os investigadores encontraram espécimes férteis e poderiam estudar a sua reprodução. O estudo, recentemente publicado no European Journal of Phycology, incluída a colaboração de Olivier De Clerck, um investigador da Universidade de Gand (Bélgica) e phycologist que está “muito bem conhecida internacionalmente e alguém com quem temos colaborado durante anos”, acrescenta Prieto Rodríguez. O seqüenciamento de DNA foi utilizado para confirmar que a nova espécie pertence ao gênero Leptofauchea.
Algas Vermelhas no Mediterrâneo
O Mediterrâneo tem uma grande diversidade de algas, mas é pouco conhecido devido serem tão difícil para coletar, elas crescem todo o caminho desde a superfície até 110 metros de profundidade. De acordo com Rodríguez Prieto, “o estudo de macroalgas marinhas, nomeadamente, atrasada em comparação com a de plantas terrestres”, porque cada mergulho não começar até meados do século 20. A comunidade científica considera que a “conservação da biodiversidade”, fundamental, e, por isso, é necessário saber quais espécies existem atualmente e quais as suas necessidades fisiológicas são. O UoG equipe, especializada na reprodução, eco fisiologia e ecologia de algas vermelhas, especialmente aqueles em águas profundas, está atualmente realizando diversos estudos sobre os efeitos das alterações climáticas. Os cientistas esperam “determinar se o aquecimento do Mediterrâneo pode afetar o desenvolvimento e o crescimento de macroalgas de várias espécies, entre elas o Leptofauchea coralligena”, diz Rodríguez Prieto. A falta de cuidado com o espaço natureza faz com que tudo mude, tendendo a ocorrer mais desastres naturais.
