Política Cambial

Desde o final da Segunda Guerra Mundial os estados interferem diretamente na economia para proporcionar maior equilíbrio entre empresas e investidores. Também faz intervenções para manter emprego e consumo em alta, diminuindo ao máximo o risco de inflação. Uma das formas de intervencionismo econômico é o no câmbio.

O Que é Câmbio?

Representa relação entre moedas de dois países cuja conversão é feita entre taxas existentes entre elas. Em janeiro de 2004, US$ 1 estava equivalente a R$ 2,80. Ou seja, há 1,80 de diferença, acrescido das cobranças dos agentes econômicos pela realização do serviço de troca do dinheiro.

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Os valores são determinados por autoridades monetárias que têm ação sobre todos os estados que formam a nação. No Brasil, por exemplo, o Banco Central é órgão incumbido em realizar políticas cambiais que defendam os interesses internos.

As fixações acontecem de forma periódica, gerando taxas fixas, ou de acordo com as movimentações no mercado global que trazem pressão de oferta e demandas sobre mercadorias específicas, chamadas de taxas flutuantes.

O dólar comercial está presente nas transações de importação e exportação, bem como movimentações financeiras. O dólar turismo participa das viagens. Dólar paralelo, chamado também de câmbio paralelo, tem origem não revelada, simbolizando a maior quantia da moeda entre todos os outros setores da economia básica.

Padrão Internacional

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Com a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, os EUA conseguiram estabelecer o capitalismo no mundo ambicionado desde os conflitos da Independência. Desde a metade do século passado o dólar é usado como moeda padrão em nível internacional para negociações feitas entre duas ou mais nações no globo terrestre.

Atenção! Não confunda taxa de câmbio elevada com valorização cambial.

Taxa de câmbio elevada: Acontece quando a moeda estrangeira conquistou maior valorização em cima da nacional.

Valorização cambial: Ganho da moeda nacional frente à estrangeira.

Quando as políticas cambiais aumentam a taxa de câmbio é sinal de que o governo espera aumento nas exportações. Isso acontece porque os preços das mercadorias nacionais ficam mais baratos em terras internacionais. Por outro lado, a queda valoriza o dinheiro interno, auxiliando na importação, ou seja, compra de produções estrangeiras.

FHC: Políticas Cambiais e Engodo Político

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O Brasil entre 1994-98 viveu fase alta importação, principalmente por causa da paridade entre real e dólar. Na campanha de reeleição o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez diversos tipos de promessas, entre elas, manter o poder de consumo alto. Porém, não foi o que aconteceu.

Após alguns meses no segundo mandato, FHC provoca um dos maiores engodos político da história nacional, aumentando a taxa de câmbio e fazendo o dólar ficar três vezes mais forte do que a moeda brasileira.

Por fim vale dizer que as políticas cambiais têm relação direta com os juros internos. Por exemplo, em 2004, a Selic subiu quase dez vezes, atingindo a casa dos 20% ao ano. Atraído pelos juros altos os investidores entraram com investimentos em massa. A alta quantidade de dólares pressionou o câmbio, valorizando a moeda nacional e tornando a exportação mais cara.

Por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Economia

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