A economia da Líbia se baseia no setor petrolífero. O mercado sempre foi um dos mais importantes para a sobrevivência econômica do país, pois é abundante e não há muitas outras fontes de recurso nessa localidade árabe.
O petróleo representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 95% das exportações relizadas pelas Líbia, sendo que a quantidade disponível faz com que o país tenha uma das maiores rendas per capita de todo o continente africano. A distribuição de renda, no entanto, sempre foi mal feita devido à corrupção e aos abusos de poder do ditador Muammar Khadafi, o que resultou em uma série de protestos e conflitos no país, até sua deposição.
Petroleo
Bem como a principal economia do país está no setor petrolífero, a população também vive na costa, sendo grande parte em função da exploração da riqueza. Para o consumo de água, o país fez grandes tubos que levam o líquido do interior, onde há reservas de água potável, para o litoral, onde vive a maior parte do povo.
Recentemente, antes do início da “primavera árabe”, o turismo começava a se desenvolver na Líbia e parecia ser uma fonte de renda promissora no país, especialmente pela exploração desse mercado no litoral do país.
A Líbia, bem como Cuba e Iraque, já enfrentou bloqueios econômicos da Organização das Nações Unidas (ONU), dos Estados Unidos e de diversos outros países. A justificativa dos impositores do bloqueio sempre foi o regime ditatorial que esses países tinham, embora há que diga que existem outros interesses por trás.
Pais
Devido a população pequena que habita a Líbia e a alta quantidade de petróleo que o país possui, o bloqueio nunca foi um grande problema, pois o país, ao contrário de Cuba e Iraque, conseguiu se manter praticamente da mesma forma. O maior problema da economia Líbia sempre foi a má distribuição de renda. Embora o país seja rico pelo petróleo, a população é pobre.
No momento o país vive um caos devido à guerra pelo poder. De um lado estão os insurgentes, que pregam o regime democrático ao invés da ditadura de Muammar Khadafi, e de outro estão as forças pró-Khadafi, que são o exército e a minoria da população.
Os rebeldes conseguiram expulsar Khadafi de Trípoli, capital do país, e tomaram o poder comum de governo de transição, mas a tendência é que consigam o poder definitivo.
Com isso, haverá enormes dificuldades para a retomada do crescimento econômico do país, já que a exportação do petróleo está deficitária devido aos conflitos.
Crescimeto
Estima-se que os rebeldes, assim que assumam o poder definitivo da Líbia, precisem desembolsar no mínimo 20 bilhões de dólares para atrair investidores estrangeiros no setor petrolífero do país. Estados Unidos e Europa estão de olho no petróleo líbio. O apoio desses para os rebeldes se deve a interesses econômicos, e não apenas em instaurar a democracia no país.
