Talibã

Ao contrário do que uma infinidade de pessoas pensa sobre os regimes políticos e terroristas no mundo árabe, nem toda corrente ideológica é terrorista, assim como nem toda organização política prega a paz.O Talibã, por exemplo, é um grupo político com ares de milícia atuante nos populares e constantemente em guerra Afeganistão e Paquistão. A mídia ocidental que se esvai de uma ponta a outra do globo acusa o Talibã pela autoria dos mais sangrentos ataques terroristas no mundo Árabe, acusações quase sempre evocadas sem apontar os denominadores comuns para a ira da organização política.

Os maiores deles, no Afeganistão, acontecem para recuperar o território tomado pela OTAN e expulsar as tropas do exercito dos Estados Unidos instalada naquele pedaço de mundo sem leis em que tudo é possível e passível de ser realizado para um bem maior ou beneficio de um governo, o que acontece com recorrência.É daí que surge a maioria dos ataques terroristas que se acostumou a ler nos jornais ao ver nos telejornais. Para tentar desestabilizar OTAN e exército norte-americano, o grupo faz o uso de algumas táticas de guerrilha nada prosaicas que transitam pelo universo e da atuação dos homens-bomba. Ao longo dos anos os jornais ocidentais afirmam que o dinheiro para sustentar o poder de fogo do grupo extremista venha dos plantadores de ópio.

Talibã

Talibã

Somados os ritos nada românticos da cultura árabe, à violência do extremismo de grupos terrorista e à leitura singular dos textos islâmicos o Talibã é hoje um dos mais sangrentos e mais combatidos no mundo árabe. Parte da aversão à cultura ocidental está descrita justamente nos textos considerados sagrados pelos árabes. É dele também a obrigação do uso de burcas pelas mulheres árabes.O Talibã, grupo que injeta coragem em jovens e velhos para se explodirem em nome da causa teve sua origem na fronteira entre Afeganistão e Paquistão. O grupo foi forjado pela liturgia islâmico, mas, com o tempo, ao passo que suas ideias e atitudes sangrentas foram ganhando acentuação ele fora considerado liberal demais por islâmicos mais radicais.

Em grande medida foi esse distanciamento entre governo e Talibã que impulsionou o grupo a invadir a capital Cabul e tomar o poder. Concretizada a invasão o grupo governou o país de 1996 até a invasão norte-americana, em 2001, seguida pelo maior ataque terrorista nos Estados Unidos.Mesmo assim, com invasão e destituição do poder pelos americanos, o grupo continuou sendo influente. É um grande erro confundir o Talibã com os terroristas da Al Qaeda. São filosofias, culturas e origens bem distintas e finalidade de protestos completamente diferente, já que um quer a guerra como uma forma de governo e o outro apenas apaziguar e lutar por uma liderança política justa.

 http://www.youtube.com/watch?v=d0HQvkIqoz4

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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