Escândalo Watergate

Watergate foi o codinome utilizado para identificar na história o maior escândalo político da história norte-americana, onde entre 1972 e 1974 foram revelados complexos esquemas de sabotagem, espionagem e corrupção, culminando na renúncia do então presidente Richard Nixon e alterado para sempre os valores culturais norte-americanos.
Norteados pelos destemidos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein do jornal The Washington Post, provocaram uma revolução no modo como se fazia jornalismo investigativo à época e até hoje são pontos de referência e admiração para aspirantes e jornalistas de todo mundo. Através do informante mais misterioso do mundo, o Garganta Profunda, os repórteres desbancaram o presidente de sua imponência e tornaram a voz da imprensa mais forte do que já era.

Presidente

Pesadelo Americano

A rede de escândalos políticos mais graves da história política americana ficou conhecida como Watergate, homônimo ao edifício de escritório e hotel onde vários homens foram presos em 1972 acusados de espionagem, pois foram flagrados pela polícia colocando escutas nos escritórios do comitê do Partido Democrata, então partido de oposição ao Presidente Nixon e o ato, um arrombamento seguido de invasão e espionagem os levou exatamente a um dos grupos de apoio à tentativa de reeleição de Richard Nixon.
A conspiração começou a ser desfeita quando um dos dois homens que foram condenados pelo arrombamento do comitê escreveram para o juiz responsável pelo julgamento, John Sirica dizendo que houveram grandes operações para que o caso fosse acobertado.

Espionagem

As Gravações

Abalado pelas pressões da sociedade. O Senado americano se lança numa investigação profunda que teve resultados drásticos para uma série de figurões do governo, como John Mitchell então procurador geral do Governo e também John Elrich e H. R. Haldemann, assessores da Casa branca, essas quedas foram decisivas para que o presidente Nixon fosse obrigado a entregar trechos das gravações transcritas das conversas de Watergate.
A constante descendente da popularidade de Nixon e a perda do apoio a que a opinião pública tinha por ele fez com que o povo notasse claramente que o presidente estava envolvido na sabotagem, fazendo com que o presidente fosse obrigado a fornecer as gravações na íntegra do que realmente estava acontecendo.

O último ato

Em agosto de 1974, Richard Nixon entregou as gravações na íntegra à Suprema Corte, enquanto que simultâneamente o Comitê Judiciários aprovou os dispositivos legais para que fosse pedido o impeachment de Nixon.
Logo depois, admitiu que tinha conhecimento da invasão no prédio de Watergate e que tinha realmente tentado abafar o caso, forçando o FBI a parar a investigação, sendo o primeiro presidente a renunciar o cargo da presidência norte-americana, quatro dias depois de sua confissão, sendo substituído pelo seu vice, Gerald Ford, que lhe concede o perdão oficial para que se evite o processo criminal, o mesmo não acontecendo à Elrich, Haldemann e Mitchell.

Renuncia

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Categoria(s) do artigo:
Política

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