O que é Adrenalina?

O hormônio chamado de adrenalina (ou epinefrina) é também um neurotransmissor. Ele é gerado pela mudança de um aminoácido aromático conhecido como tirosina que é secretado pelas glândulas suprarrenais (são chamadas dessa forma pelo fato de estarem localizadas acima dos rins). Quando um indivíduo passa por um momento de forte estresse as surprarrenais passam a secretar quantidades muito elevadas desse hormônio.

O organismo entende que a tensão que a pessoa sente é um aviso de que será necessário fazer um grande esforço e assim a adrenalina serve para preparar o organismo para esse esforço. Essa grande quantidade de hormônios liberados no organismo faz com que o coração bata mais acelerado e aumenta a tensão arterial. Com isso alguns músculos são contraídos e outros são relaxados.

A História da Adrenalina

Foi no mês de maio de 1886 que William Horatio Bates fez o anúncio do descobrimento de uma substância que era produzida pela glândula adrenal. Esse anúncio foi feito no New York Medical Journal. No ano de 1895 o fisiólogo polonês Napoleão Cybulski também identificou essa glândula.

Novamente em 1897 essa descoberta foi feita por John Jacob Abel. O químico japonês Jokichi Takamine também descobriu esse hormônio no ano de 1900 sem ter conhecimento das descobertas dos colegas. Friedrich Stolz sintetizou artificialmente esse hormônio.

De Onde Vem o Nome Adrenalina

O nome “adrenalina” foi dado pela cientista polonesa Marie Curie que foi a primeira a conseguir isolar o hormônio. Essa palavra tem relação com o nome dos rins sobre o qual ficam situadas as glândulas secretoras. Para compor o nome foi usado o prefixo ad (indica proximidade), renalis (que tem relação aos rins) e o sufixo ina que pode ser aplicado a algumas substâncias químicas (as aminas).

Quando a Adrenalina é Necessária

Se o organismo sente que existe uma ameaça física ou psicológica no ambiente lança na corrente sanguínea adrenalina. O hormônio aumenta a frequência dos batimentos cardíacos bem como o volume de sangue que é bombeado por batimento do coração. Aumenta o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante) que atenua o fluxo de sangue nos vasos e no intestino.

O hormônio ainda eleva o fluxo de sangue para os músculos voluntários dos braços e pernas enquanto promove a queima da gordura que está contida nas células adiposas. Todos esses sintomas são uma preparação para que o corpo possa reagir se assim for necessário. Seria como se o corpo estivesse pronto para correr se fosse preciso.

Funções da Adrenalina no Organismo

O hormônio adrenalina é essencial para a manutenção da vida e em situações normais a sua presença é bem pequena. Contudo, em situações em que existe excitação ou estresse emocional uma quantidade grande de adrenalina é secretada para agir em partes específicas do corpo como braços, pernas, nervos e músculos. O objetivo como já dissemos é favorecer uma possível fuga.

Adrenalina em Ampola

A adrenalina pode ser usada também com finalidade terapêutica para promover a broncodilatação, controle da pressão arterial e da frequência cardíaca, tudo depende da dose. Quando usada na anestesia local age como um elemento coadjuvante uma vez que causa a vasoconstrição para garantir que o efeito irá durar.

Uma área menor de vaso sanguíneo degrada uma quantidade menor do medicamento. Como medicamento, a adrenalina, é usada para estimular o coração em casos de parada cardíaca. Também é usado na prevenção de hemorragias e para fazer a dilatação dos bronquíolos dos pulmões em casos de ataques de asma aguda.

Susto – O Que Ele Causa no Organismo?

A reação do nosso organismo ao susto é uma maneira de nos proteger de uma situação de perigo iminente. A seguir vamos explicar um pouco as reações que o susto causa no organismo.

Tomando o Susto

As reações que temos diante de um susto são controladas por uma região do cérebro que se chama sistema límbico que é a responsável por regular as nossas emoções, memória e aprendizado. Numa situação de susto o corpo tem reflexos que o ajudarão a enfrentar ou fugir da ameaça que se apresenta.

Reação ao Susto

Para auxiliar o organismo a reagir ao susto o cérebro avisa as glândulas supra-renais que elas precisam liberar o hormônio adrenalina. Esse hormônio tem a função de preparar o organismo para uma situação de perigo quando entra na corrente sanguínea.

Descarga de Adrenalina

Quando a descarga de adrenalina é liberada causa diversos tipos de efeitos sendo que o primeiro deles é acelerar os batimentos do coração e aumentar a pressão arterial. Aumenta então o ritmo do coração bem como o fluxo sanguíneo nos músculos de maneira a deixá-los mais preparados para enfrentar a situação de ameaça.

Tremedeira

É normal que depois de um susto a pessoa fique tremendo um pouco, isso acontece por causa da contração dos músculos das pernas que são responsáveis pelo equilíbrio. Esses tremores são movimentos involuntários que auxiliam na queima de energia e também no consumo do excesso de adrenalina.

Olhos Saltados

Quando levamos um susto é normal ficarmos com os olhos visualmente saltados, isso acontece porque a adrenalina além de disparar o coração também dilata as pupilas em ambientes com pouca ou muita iluminação. Trata-se de um tipo de defesa já que com a pupila dilatada entra mais luz nos olhos e dessa forma a pessoa que levou um susto consegue enxergar melhor.

Palidez

Para que o organismo possa reagir da melhor maneira o sangue é direcionado em grande quantidade para os órgãos vitais como o cérebro e o coração de maneira que outras partes do corpo acabam ficando com menos sangue. Por isso o rosto fica pálido, pois o sangue dos vasos superficiais do rosto acabam sem sangue e a pele fica pálida.

Pelos Arrepiados

Uma curiosidade é que os pelos arrepiados também são consequência da reação do homem a uma situação de possível perigo. Para o homem moderno não tem função nenhuma ter pelos arrepiados, contudo, nossos ancestrais macacos usavam os pelos arrepiados para parecerem maiores e mais assustadores diante das ameaças. Com pelos arrepiados eles pareciam maiores e tinham mais facilidade para se impor diante da ameaça.

 

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