História Dos Povos Pré-Colombianos

A América, como todos já viram nas aulas de história, foi “descoberta” por Cristovam Colombo, no fim do século XV. Mas o que não se sabe que isso apenas é “oficial”, sendo que os primeiros povos que desembarcaram por aqui foram os vikings, provindos de locais como Noruega, Suécia e Dinamarca. Mas esse é assunto para outro artigo.

Ao chegar por aqui, os primeiros navegantes perceberam que a população daqui era totalmente “selvagem” já que andavam totalmente nus, do jeito que vieram ao mundo, e também eram inocentes, bastante amigáveis.

E, ao adentrar mais á oeste, chegando aos atuais países vizinhos do Brasil, os espanhóis se depararam com os povos Pré-Colombianos, sendo esse o tema do nosso artigo de hoje. Aqui você vai conhecer um pouco mais sobre os povos pré-colombianos, e algumas informações relevantes sobre eles. Vamos lá?

História Dos Povos Pré-Colombianos

Os Povos Pré-Colombianos

Os povos que aqui viviam, antes da chegada dos europeus que vieram depois de relatos de várias porções de terra a oeste, eram organizados, se assemelhando a cidades.  Os locais onde estão localizadas ruínas de cidades onde os tais povos viveram estão  nos países vizinhos ao Brasil, que são, por exemplo, Peru, Colômbia, e também em países que não estão na América do Sul, mas na América Central e do Norte, como no México.

Os Povos Pré-Colombianos

Os Povos São:

Maias

Os Maias são um dos povos mais conhecidos da era pré-colombiana.  Eles surgiram, aproximadamente, no ano de 1200 a.C., sendo que de 250 d.C. até 800 d.C. é que os maias conseguiram iniciar um progresso.

Os maias são o povo mais conhecido e famoso justamente por que era um povo bastante organizado, tecnológico, e também mantinham uma sociedade. Prova disso era a exímia aptidão pela astronomia, sendo que a matemática também era bastante desenvolvida por aquele povo. Por exemplo, eles instituíram um calendário próprio, utilizando o movimento dos astros como referência.  E, ao mal interpretar um desses calendários, foi causado um “rebuliço” enorme em 2012, quando foi supostamente afirmado por uma inscrição maia que o mundo iria acabar na data de 21 de dezembro de 2012. Mesmo já tendo sido desmentido que o mundo iria acabar naquela data, muitas pessoas levaram ao extremo, fazendo de tudo para se livrar da “tormenta”.

Mas, voltando aos maias, eles habitaram a região que hoje faz parte dos países como Honduras, Península de Yucatán (sendo essa a porção sul do país do México) e também Guatemala, entre os séculos de IV a.C. e IX a.C. Mas os maias  foram dominados por outro povo, os toltecas, que invadiram e conquistaram o povo entre o século IX a.C. e X a.C.

A sua invasão se deve porque o povo maia nunca se importou em construir um império forte e resistente, de fato, sendo mais fácil para que os toltecas pudessem se sobrepor ao poder maia. A parte religiosa e também política era estabelecida nas cidades.

E, falando nas cidades, as áreas urbanas eram habitadas somente por pessoas de alto escalão, como sacerdotes, nobres (como pessoas que faziam parte da família real), e demais pessoas que prestavam serviços ao império, como cobranças de impostos e militares.

Os camponeses e os artesãos, como era de se esperar, sofriam com a baixa atenção dedicada a eles, além de os mesmo pagarem altos tributos ao governo.

Na economia, os produtos que formavam a sua base eram os tubérculos, como a batata, e também o feijão, milho e outros. O comércio era feito tanto dentro do próprio império como fora, com povos vizinhos.

Na parte da arquitetura, os maias mostraram por que era o povo mais desenvolvido dos pré- colombianos.  Com a tecnologia disponível e desenvolvida por eles, os maias construíram pirâmides, palácios e também templos, tendo vários exemplares destas edificações nos locais por onde viveram. Outro ponto também bastante desenvolvido pelos maias era o modo de tingir tecidos com tintas. Além, de, claro, da fiação dos tecidos em geral.

Como já dito, os maias desenvolveram um calendário, e com perfeição, os 365 dias do ano estão presentes nesse calendário. O sistema de escrita era parecido com os dos egípcios, já que utilizavam símbolos para descrever algo.

Os Astecas

Os astecas se estabeleceram na região onde hoje está localizado o país do México, entre os séculos de XIV E XVI. E, no século XIV, a cidade de Tenochtitlán, que, atualmente, corresponde á capital mexicana, Cidade do México.

A política dos astecas era totalmente hierárquica, e o chefe do exército, era o imperador do povo. Quanto á composição da população, o mesmo não se diferencia muito dos maias, já que as pessoas mais nobres e os sacerdotes tinham mais prestígio. Já os artesãos e camponeses, por exemplo, tinham obrigações e eram a maioria na sociedade. Para piorar, essa maioria era obrigada a fazer trabalhos ordenados pelo imperador, tal como esgotos, pavimentação de ruas, enfim.

E, em meados do século XVI, o império asteca chegou ao seu auge, contabilizando 500 cidades sob o seu domínio, sendo que altos impostos eram cobrados dessas cidades. Mas o império asteca começou a conhecer a sua ruína no final da década de 1510, quando os espanhóis começaram a chegar e, por fim, dominar o povo asteca.

Na parte religiosa, os astecas cultivavam vários deuses, sendo, portanto, politeístas. E, abordando a parte da arquitetura, os astecas construíram imponentes pirâmides, que serviam para várias coisas, desde templos a até mesmo locais para a prática de rituais de sacrifício.

Os Incas

Os Incas, outro povo que fazia parte dos Pré-Colombianos se fixou na Cordilheira dos Andes, na América do Sul, entre os territórios que hoje correspondem ao Chile, Bolívia, Equador e Peru.

As questões de divisões sociais seguiam, praticamente, a mesma regra dos povos astecas e maias, sempre com os camponeses e artesãos pagando altos tributos para o governo.

Na parte religiosa, o deus principal era o Sol. Na parte de agricultura, os incas também eram muito desenvolvidos, semeando nos chamados terraços. Além do mais, conseguiram domesticar a lhama, fazendo dela uso de transporte, alimento e também retiro da lã.

Por Francisco Prado.