Evolução das Máquinas Fotográficas

O planeta Terra sempre nos mostrou como a sua beleza é radiante e imponente. Isso é bastante perceptível: O Grand Canion, nos Estados Unidos, é um belo exemplo de como a natureza é bela e sábia, Outro exemplo são as Cataratas do Iguaçu, no Brasil, e também as Cataratas de Niágara, no Canadá, entre muitos outros.

E, quando vimos tais paisagens, geralmente queremos guardar alguma lembrança. E utilizamos alguma câmera para registrar uma fotografia, e guarda-la em um álbum ou exibi-la em um porta retrato.

Hoje, nós podemos perceber que cada família possui, ao menos, um equipamento, seja ele um celular, tablet ou uma máquina fotográfica que registre fotos. Se for a casa de pessoas mais velhas poderemos notar que algumas ainda possuem as câmeras de filmes, que utilizam papel fotográfico ao invés da memória de uma câmera digital. Muitos preferem as antigas, visto que a ‘’revelação’’ dessas fotos são melhores, embora já haja tecnologia para a revelação de fotos digitais.

Neste artigo, você vai fazer uma verdadeira ‘‘viagem’’ no tempo. Isso porque iremos conhecer os primeiros modelos das máquinas fotográficas, que, sem elas, as máquinas digitais não existiriam. Vamos lá?

As Primeiras Máquinas Fotográficas

Antes mesmo do surgimento das máquinas fotográficas reais, os esboços de fotografias já eram feitos. A primeira imagem ‘’bem sucedida’’ que foi feito por uma câmera é ‘’Vista da Janela em Le Gras’’, que foi produzida em 1826, pelas mãos de Nicéphore Niépce com o auxílio de Louis D’aguerre. Deixando a câmera imóvel por cerca de 8 horas na janela, tirando o betume de algumas partes, com o objetivo de não deixar a foto ‘’queimar’’. A Imagem hoje se encontra na Universidade do Texas (Austin, EUA).

Depois de perceber que isso dava certo, os dois continuaram trabalhando, buscando um jeito de as fotos serem mais realistas e para que não fosse esperado tanto tempo para a revelação delas.

Infelizmente, Niépce vem a falecer, e Daguerre continua com as pesquisas. Em 1835, construiu um equipamento com uma lente, onde tirou uma foto, levando de 20 a 30 minutos para isso. Depois de retirar a placa da câmera, percebeu que nada havia sido registrado. Então, ele o guardou ‘’de qualquer jeito’’ em seu armário. No dia seguinte, ao pegá-lo, notou que a imagem estava nitidamente registrada.  Isso por que o mercúrio que estava presente no armário de D’aguerre reagiu com a solução de iodo que estava sobre a placa, revelando a foto.

O equipamento foi chamado de Daguerreótipo. Logo após a apresentação deste para o público, o governo francês adquiriu a patente, deixando-a para o domínio público logo em seguida. Essa ação fez com que o equipamento fizesse sucesso na Europa e também na América, perdurando até a década de 1890.

Na década de 1850 foram criadas as máquinas que poderiam fotografar até 10 vezes a mesma foto em uma única chapa. Isso virou mania entre as pessoas, que começaram a chamar as chapas de ‘’Cartão de Visita’’, visto que as fotografias podiam ser recortadas e entregues, uma a uma, a cada membro ou amigo da família. O formato dessa câmera era bastante peculiar, com 4 lentes.

A Entrada de George Eastman

Como tudo é adequado as nossas necessidades, é bastante previsível que o tamanho dos equipamentos começou a ficar mais compactos com o passar do tempo.

Mas o pontapé inicial para que o uso das fotografias se disseminasse por completo foi dado em 1877, por George Eastman. Ele foi responsável pela fundação da Kodak, uma das empresas mais conhecidas do século XX por seus materiais destinados á fotografia.

No ano seguinte, em 1888, Eastman lançava para o público a câmera Kodak, onde qualquer pessoa poderia manejar e tirar as suas fotos. De dimensão pequena e velocidade de 1/25 segundo, a máquina vinha acompanhada por um rolo de filme que poderia tirar até 100 fotografias. A inovação estava dentro dela: Era totalmente automática!

Nos anos que se sucedeu, a Kodak lançou outros produtos, onde as pessoas poderiam compra-los, depois adquirir os rolos de filme (Que, naquela época, eram instalados em laboratórios) e, a partir daí, tirar as fotografias que bem entender.

Outra câmera que também virou febre foi a Kodak Brownie, que custava apenas um dólar, e o rolo de filme 15 centavos. O preço tão reduzido tinha como público-alvo as crianças.

O Filme 35 mm

O uso do filme 35 mm foi patenteado no fim da década de 1910. Mas só teve sucesso porque a Leica (Conhecida por seus produtos óticos) começou a vender, em 1925 (embora os protótipos já estivessem protos 12 anos antes) as câmeras que comportavam esse padrão de filme.

Mais tarde, no início do século XX para frente, outras câmeras também fizeram sucesso no mercado, como a Polaroid, que lançou, em 1948, a Polaroid modelo 95, que fazia fotos instantaneamente e era automática. Mas nesse cenário, a Kodak, Konica e Fujifilm, por exemplo, também lançaram seus produtos no mercado.

As Primeiras Câmeras Digitais

Essas câmeras são os verdadeiros pilares da fotografia nos tempos atuais. Hoje, podemos perceber que qualquer pessoa pode ter a sua câmera, seja ela uma máquina fotográfica digital ou até mesmo a câmera do celular ou smartphone, por exemplo.

Mas as primeiras câmeras digitais surgiram em 1950, juntamente com a televisão, já que as câmeras que captavam as imagens possuíam as características digitais. A NASA, por exemplo, usou a tecnologia no mapeamento lunar, na década de 1960. Mas o conceito da câmera digital que utilizamos hoje surgiu em 1968.

A Kodak, mais uma vez, se destacou. A primeira câmera fotográfica foi criada nas dependências da empresa, pelo engenheiro Steven Sasson. Era pesada-cerca de 5 quilos- e tinha somente 0,01 megapixel de resolução.

Ao longo dos anos, as máquinas fotográficas digitais foram se transformando, até chegar ao que é hoje. Atualmente, possuímos modelos que podem ter mais de 14 megapixel de resolução, e outras que podem filmar em High Definition (HD) e também em Full HD.

E os dispositivos móveis, como os já citados celulares, também entram nessa onda.  O primeiro celular equipado com câmera foi o Sharp J-SH04, lançado em 2000.

Por Francisco Prado

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Categoria(s) do artigo:
História

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