A indústria do cinema começou com o trabalho de Louis Le Prince em 1888. Até 1903, os filmes duravam entre dez a doze minutos, o que reflete a quantidade da metragem que poderia ser enrolada em um carretel padrão para projetar. Edwin S. Porter era projecionista e expositor que tinha se encarregado de produzir a estrutura cinematográfica na empresa de Thomas Edison, em 1901. Ele percebeu o potencial como meio de entretenimento e começou a fazer filmes longos que contavam uma história. Os trabalhos cinematográficos também representam o gênero de Faroeste, atrelado aos primórdios da sétima arte.
Dedicados a contar histórias que se estabeleceram em principal na segunda metade do século dezenove, no Velho Oeste norte-americano. Há trabalhos definidos tão cedo quanto o Battle of the Alamo, no ano de 1836. Há também série de metragens sobre personagens tipo ocidental em ambientes contemporâneos, como Júnior Bonner, na década de setenta do século vinte, por exemplo.
Filmes De Faroeste: Gênero Western
Fotografia Dos Filmes De Faroeste
O gênero às vezes retrata a conquista do deserto e a subordinação da natureza em nome da civilização ou o confisco dos direitos territoriais dos habitantes originais da fronteira. Western retrata uma sociedade organizada em torno de códigos de honra e pessoal, a justiça direta ou privada em torno de regras racionalista, abstratas, em que a ordem social é mantida por meio de instituições impessoais. A percepção popular da ocidental consiste em história que gira em torno da vida de um andarilho, em geral cowboy ou pistoleiro. Confronto ou duelo ao meio-dia, com dois ou mais atiradores, representa cena estereotipada na popular concepção.
Em alguns aspectos, tais protagonistas podem ser considerados os descendentes literários do cavaleiro errante que ficava no centro de gêneros extensos, como os romances arturianos. De acordo com o cowboy ou pistoleiro do Oeste, o cavaleiro errante e poeta vagava de lugar para outro no cavalo, lutando contra vilões de vários tipos em estruturas sociais não fixas, com apenas ao próprio código inato de honra. Como cavaleiros andantes, os heróis do faroeste resgatam donzelas em perigo.
O gênero faroeste leva aos elementos e os usa para dizer simples contos de moralidade, apesar de alguns exemplos notáveis serem ambíguos. Por vezes salientam a vida do deserto e define a ação em paisagem desolada. Configurações específicas incluem fazendas e propriedades rurais, a vila nativa americana, ou a pequena cidade de fronteira com o salão, armazém geral, estábulo e presídio.
O deserto consiste no salão que enfatiza o Velho Oeste: Lugar para ir à música (estridente piano), de mulheres (por vezes prostitutas), jogos de azar, bebida alcoólica, gritaria, suspense e tiroteio. Em certos trabalhos a cidade tem igreja e escola, em outros as regras de fronteira ainda têm influência.
Gênero Cinematográfico: Velho Oeste
O American Film Institute define filmes de faroeste como aqueles no set do oeste americano, com o espírito, a luta e a morte da nova fronteira. O termo ocidental usado para descrever gênero de filmes de narrativa aparece no artigo de julho de 1912, da Motion Picture Magazine. A maioria das características dos filmes ocidentais faz parte de populares edições do século XIX na ficção ocidental e estavam no lugar antes de filme se tornar forma de arte popular.
De modo comum os protagonistas são personagens de ações como cowboys, pistoleiros e caçadores de recompensa, por vezes descrito de acordo com nômades que usam chapéus, badanas, esporas, revólveres ou carabinas como ferramentas cotidianas de sobrevivência e passeio entre cidades e fazendas de gado em corcéis de confiança.
Gênero Cinematográfico: Velho Oeste
Filmes de faroeste foram populares na era do cinema mudo. No entanto, com o advento do som em 1927-1928 os principais estúdios de Hollywood abandonaram o Velho Oeste, deixando o gênero aos estúdios e produtores menores que agitaram inúmeros recursos de baixo orçamento e seriados na década de 1930. Metragens do gênero por vezes retratam conflitos com os nativos americanos. Enquanto os primeiros eurocêntricos retratam os vilões infames, os neutros e posteriores forneceram aos índios tratamento simpático. Outros temas recorrentes incluem caminhadas ocidentais ou viagens perigosas, com grupos de bandidos aterrorizando pequenas cidades.
Após o início da década de 1950, vários formatos de tela larga serviram para exibir espetaculares paisagens ocidentais. John Ford usou como paisagem expressiva nos filmes com visão mítica das planícies e desertos do oeste americano, consubstanciado de modo memorável no Monument Valley, com morros e chapadas que se elevam acima dos homens a cavalo, sejam colonos, soldados ou nativos americanos.
Depois do começo dos anos 1960, cineastas americanos começaram a questionar e mudar elementos tradicionais. Grande modificação aconteceu na representação cada vez mais positiva de nativos americanos que tinham sido tratados como “selvagens” em filmes anteriores. As audiências foram incentivadas a questionar a simples dualismo herói versus vilão e a moralidade do uso de violência para testar o caráter de alguém ou para provar fatos a si mesmo.
Os filmes recentes passaram a conceder às mulheres papéis poderosos. Um dos filmes anteriores, que engloba todas essas características, foi o de 1956, intitulado The Last Wagon, no qual Richard Widmark desempenhou um homem branco criado por índios e perseguidos por brancos.
Filmes do Velho Oeste norte-americanos de meados do século XX romantizam as ideias de lealdade e virtude. Trabalhos que datam do final do século XX possuem visão negativa do início fronteira americana. Com o aumento da atenção, teoria do cinema foi desenvolvida para tentar entender o significado. A partir do ambiente emergiu um enclave de estudos críticos. Essa foi abordagem semântica e estruturalista para a compreensão de como os filmes semelhantes transmitem a moral da história.
Em qualquer época o gênero às vezes retrata a conquista do deserto e a subordinação da natureza em nome da civilização ou o confisco dos direitos territoriais dos habitantes originais da fronteira. Retrata uma sociedade organizada em torno de códigos de honra e pessoal, a justiça direta ou privada, em torno de regras racionalista, abstrata, em que a ordem social é mantida por meio de instituições impessoais. O deserto consiste no principal cenário do Velho Oeste: Lugar para ir à música (estridente piano), de mulheres (por vezes prostitutas), jogos de azar, bebida alcoólica, gritaria, suspense e tiroteio.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
