Os Tipos De Narradores

O Português é, junto com a matemática, uma das matérias mais importantes da escola, seja ela particular ou pública. Saber escrever bem, com todas as concordâncias e regras gramaticais, é importante para uma carreira de sucesso no futuro.

Jornalistas, professores, enfim. Uma gama de profissões exige que a maneira de escrever seja perfeita, sem erros grotescos, como na grafia de palavras, e outros itens importantes. E o emprego dessas regras se dá mais em redações e digitação de documentos, por exemplo, sobretudo nas redações.

Nos anos do ensino fundamental e médio, as redações estão mais presentes, exigindo do aluno um conhecimento mediano das regras da língua portuguesa.

Geralmente, essas redações são feitas com um narrador; ou seja, alguém ou alguma coisa contando a história. E existem tipos de narradores. Neste artigo, você vai conhecer exatamente isso: os variados tipos de narradores. Vamos lá?

Os Tipos De Narradores

Os Tipos De Narradores

Os Tipos De Narradores

Como vocês já devem saber, o narrador é uma peça muito importante em um texto narrativo, visto que ele é quem conta e coordena toda a história, do começo ao fim. Ele conta os fatos, cita frases, enfim. E, existem tipos de narradores para cada estilo textual.

A narração de um texto pode conter um dos dois narradores: o de primeira pessoa, e o de terceira pessoa.

Narrador Em Primeira Pessoa

A narração em primeira pessoa é, na verdade o narrador personagem.  Ou seja, ele participa ativamente do desenrolar do texto. Ele narra, utilizando artifícios próprios e opiniões para descrever determinada situação do texto. Isso é caracterizado, também, por haver apenas uma narrativa parcial, isso porque não há outro ângulo visionário para o texto. Outro aspecto é que o narrador personagem acrescenta fatos emotivos próprios no texto, além também de criar uma espécie de suspense no enredo, por causa de sua limitada visão sobre os fatos.

Narrador Em Primeira Pessoa

Narrador Em Primeira Pessoa

 Narrador – testemunha: o narrador testemunha se caracteriza por ser um dos personagens que compõe o enredo do texto; entretanto, não é o personagem central. De qualquer forma, o narrador – testemunha dá a sua visão sobre os fatos contados, mas sem transmitir uma pesada carga emocional em sua narração.

Narrador – Protagonista: Como o próprio nome já sugere, o narrador protagonista é o personagem central do texto, ou seja, o responsável por todos os fatos da história, já que eles estão sempre conectados com esse personagem principal. É intuitivo pensar que as cargas emocionais mais pesadas ficam por conta desse personagem. E é com ele, também, que o leitor é induzido a ver e trocar algum sentimento do personagem central seja ele de alegria, satisfação, ou de tristeza, insatisfação.

Narrador Em Terceira Pessoa

Há dois tipos de narrador em terceira pessoa: o narrador observador e o narrador onisciente. Apesar disso, devemos concordar que, no caso do narrador em terceira pessoa, nenhum deles participa diretamente do texto, contando apenas os fatos vividos por outros personagens.

Narrador observador: O narrador observador é aquele narrador que, de alguma forma, presenciou o fato a ser relatado e conta, de seu próprio ponto de vista, o que aconteceu. Ele, diferentemente do narrador onisciente que iremos falar adiante, não possui uma visão completa dos fatos, mas apenas de uma parte. Então, podemos concluir que o narrador observador não conhece absolutamente nada sobre a vida dos personagens envolvidos nos fato, como a vida ou os sentimentos de cada personagem. Sua função, portanto, é apenas contar os fatos.

Narrador onisciente: O narrador onisciente já é diferente do narrador observador. Isso porque ele já tem consciência de tudo o que ocorreu com os personagens, conhecendo cada detalhe do enredo e dos que participam dos fatos. É permitido a eles, então, descrever o que pensava e o que sentia cada um dos personagens, bem como também transcrever uma situação que possa ocorrer em dois lugares simultaneamente.

Narrador Onisciente Neutro: No geral, ele somente transpassa ao leitor as informações mais importantes e cruciais sobre os personagens, nada mais do que isso. Ele não expõe ao leitor, por exemplo, suas opiniões ou outras observações acerca de um personagem específico. O seu objetivo é apenas que o leitor possa compreender a narrativa de uma forma simples.

Narrador Onisciente Seletivo: Já é completamente diferente do onisciente neutro. Isso porque o onisciente seletivo tem por obrigação mostrar os mais variados detalhes e opiniões acerca do personagem, ignorando um resumo, portanto. O seu objetivo é mostrar ao leitor suas impressões e pensamentos sobre os personagens, a fim de que o leitor se posicione, sendo contra ou a favor de determinado personagem.

Alguns Tipos De Textos Narrativos

Para que haja os narradores, são necessários textos narrativos, obviamente. E são muitos os tipos. Com certeza, você já deve ter visto alguns deles. Confira.

Novelas

A novela não pode ser confundida, de jeito nenhum, com as telenovelas com as quais estamos acostumados. A novela literária é caracterizada por estar centrada em apenas um personagem, e não em vários, apesar de existirem outros personagens no enredo. Não utiliza muitos recursos narrativos (diferentemente do romance) e é mais longo, se comparado ao conto.

Romance

O romance é totalmente diferente da novela. Embora tenha um núcleo central, esse não é o único. Há outros núcleos que, á medida que o núcleo central vai caminhando, eles vão se desenvolvendo também. É caracterizado, também, por ser um texto muito longo, e por ter uma grande diversidade, como o romance romântico e o romance policial, por exemplo.

Conto

Caracterizado por ser uma narrativa curta. Tem, portanto, tempo reduzido e possui poucos personagens.  É o relato de fatos que podem tanto ocorrer apenas com os personagens como também na vida real.  Também pode ocorrer no tempo cronológico ou em um tempo psicológico além de poder ser real ou simplesmente fantástico.

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Crônica

A crônica é especializada em contar os fatos corriqueiros á vida cotidiana, tanto que podemos até reconhecer situações pelas quais já passamos. Ela pode ser contada em uma forma irônica ou até mesmo sarcástica. Não sendo necessário um intervalo de tempo, quando o mesmo é utilizado é em questão de horas ou simplesmente de minutos.

Por Francisco Prado

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Categoria(s) do artigo:
Escolar

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