Tipos De Deficiências E Suas Características

É inegável que o planeta Terra abriga diversos tipos de seres vivos, desde os animais, plantas, bactérias, microrganismo e outros seres em geral, além, é claro, dos objetos inanimados, mas naturais, além de diversas coisas artificiais, como construções, veículos e navios sendo que, tais obras, são todas de autoria dos seres humanos.

E, por falar em humanos, nós temos que admitir que, nenhum dos mais de sete bilhões que vivem espalhados entre os seis continentes são exatamente iguais uns aos outros. Além de questões biológicas, como a identidade biométrica, os gostos, costumes e temperamentos nunca são semelhantes, o que promove uma diferença entre os seres humanos, e, também, promovendo que ideias e atitudes diferentes possam ser tomadas e, assim, os seres humanos consigam se desenvolver.

Entre as diferenças nos seres humanos, podemos destacar as deficiências, sendo que existem diversas delas, que acometem uma parte da população. E, essa, pode ser de diversos tipos: física, mental, de aprendizagem, entre outras. Aqui nesse artigo, você vai conhecer algumas dessas deficiências e suas características, além de algumas informações bastante relevantes sobre o tema. Confira:

Deficiências E As Suas Características

Como já é de conhecimento de todos, as pessoas com deficiência são em um número significativo e, mesmo com os problemas que tais deficiências podem acometer em suas vidas, a maioria não quer saber de pensar em tais possibilidades, se agarrando ao de que, se tiver persistência, pode vencer. E, muita gente, baseada nesse lema, consegue vencer e superar as dificuldades.

Números apontam que, no Brasil, existem cerca de 46 milhões de pessoas que declararam serem portadoras de algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% de toda a população brasileira, sendo que, os tipos de deficiência mais listados por esses números são a auditiva, a física, a intelectual e a visual. Com um grande percentual de pessoas com algum tipo de deficiência, campanhas de conscientização e de cobrança para que o governo brasileiro, de todas as esferas cíveis possam ajudar com estrutura sempre ocorreram e, mesmo que mínimo, estão surtindo efeito.

De uns anos para cá, o governo começou a dar respostas a esses anseios sobre uma maior acessibilidade, pelo menos, nos prédios públicos. Em universidades públicas, por exemplo, diversas obras estão sendo feitas com o intuito de deixar a universidade mais acessível a essas pessoas, como a instalação de rampas, de elevadores especiais para as pessoas que têm a mobilidade dificultada, instalação de pisos no chão que servem como guia para as pessoas com deficiência visual, entre diversos outros tipos de modificações que tem por finalidade ajudar essa pessoa a ter uma vida normal.  No entanto, ainda falta muito para que essas pessoas possam competir, em tom de igualdade, com as pessoas que não possuem uma deficiência sequer.

Deficiência Mental

A deficiência mental é uma das mais comuns no mundo, e se caracterizam na dificuldade de o seu portador em conseguir assimilar aprendizagens, relacionamentos sociais e outras demandas que necessitem do uso da mente. A doença, no entanto, se divide em níveis, que vão do mais leve até o mais severo. Na parte leve, tais pessoas conseguem se relacionar, estudarem e fazerem coisas sem muita dificuldade, precisando, apenas, de instrução em decisões que elas nunca se viram confortáveis o suficiente para tomar. Ou seja, o acompanhamento especializado não é frequente, mas deve estar sempre presente na rotina de quem possui uma leve deficiência mental. Já quem possui uma moderada deficiência, o acompanhamento médico se torna importante, por conta da dificuldade do portador em manter uma relação social sólida; contudo, consegue se manter financeiramente, desde que seja supervisionado em seu trabalho constantemente. Aquele que é portador de uma forma mais severa da deficiência tem maior dificuldade tanto nas relações sociais quanto profissionais, por apresentarem um mínimo desenvolvimento motor, tendo, apenas, uma leve contribuição motora em trabalhos e outras atividades, tendo que serem supervisionados a todo momento.

Deficiência Visual

A deficiência visual se caracteriza na dificuldade de o portador de enxergar, por diversos motivos: desde doenças, passando por enfermidades genéticas a até mesmo acidentes ocorridos. Essa deficiência pode ser de nascença ou adquirida durante o tempo, por conta de uma doença (como o diabetes) ou, como já dito acima, por um acidente que aconteceu. Como a deficiência mental, existem diversos níveis da deficiência visual, que se encaixam na deficiência leve, parcial ou total. Em caso de deficiência leve na vista, o paciente pode tentar reverter esse quadro com tratamento cirúrgico ou não, podendo ter que usar óculos ou lentes de contato. No caso da perca parcial da visão, o paciente ainda consegue enxergar, mas com certa dificuldade, que é ampliada caso ele perca a visão de um dos olhos. Apesar de ser bastante incômoda, a deficiência parcial da visão ainda não acomete, por completo, a vida profissional ou social do deficiente, podendo ele seguir com a sua vida normalmente. Já no caso da perda total da visão, o deficiente tem grandes dificuldades de se mover, tendo que precisar de um cão guia ou um piso especializado para que ele possa sentir onde está pisando, com segurança. Nesses casos, cursos de braile, que é a escrita utilizada para que os cegos possam ler alguma coisa, se faz de grande utilidade, o que permite, por exemplo, a sua alfabetização.

Deficiência Física

A deficiência física é uma das deficiências mais comuns no planeta. Ela se caracteriza com a perda parcial ou total dos movimentos, que pode ser causada por problemas genéticos ou por acidentes que podem acontecer. Também é divida em níveis, como a tetraplegia e a paraplegia.  No caso da paraplegia, a pessoa portadora dessa deficiência não consegue mexer as suas pernas, necessitando de uma cadeira de rodas para se deslocar por onde for. Já no caso da tetraplegia, os portadores desse mal não conseguem mexer nem as pernas e nem os braços, se limitando, em algumas vezes, a mexer apenas o pescoço. Nesse caso, o portador, na maioria das vezes, fica confinado a uma cama, por conta, justamente, das dificuldades em se locomover. A medicina, no entanto, está avançando em tratamentos que prometem reabilitar parte dos movimentos tanto aos paraplégicos quanto aos tetraplégicos.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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