Melhores Filmes de Ficção Científica Antigos

Filmes de ficção, quando são bem feitos, ficam para sempre na memória dos espectadores. Vale ressaltar que alguns filmes de ficção antigos conseguem se sobressair aos novos por causa da qualidade do roteiro. Por outro lado, também podem existir metragens novas que conseguem aliar aspectos qualitativos no texto e cenário. Conheça os cinco melhores filmes antigos de ficção científica e se prepare para esta viagem no tempo.

Metrópoles (1927)

Filme influenciado fortemente pelo impressionismo alemão. Feito pelo diretor Fritz Lang e filmado pelo pela primeira vez no ano de 1927, até hoje é medido como um grande clássico quando o assunto são os melhores filmes antigos de ficção científica. Metragem em preto, branco e muda.

No filme Metrópoles, o ano é 2026. Os seres humanos acabaram sendo divididos entre intelectuais e operários. Interessante notar que esta obra influenciou na esquematização de diversas outras que foram criadas desde o final da década de vinte do século passado, ou seja, elite que na superfície com operários no subterrâneo.

Porém, o sensível filho do prefeito acabou causando problemas ao sistema injusto vigente após ter descido para a superfície e se apaixonado pela operária chamada “Maria”, conhecida também por ser a líder dos companheiros contra maus tratos e a favor da revolução para dias melhores aos trabalhadores.

Em termos gerais pode-se considerar a obra como critica do próprio sistema de produção existente nos grandes países europeus da época, ou seja, trabalhadores com longas jornadas de trabalhos alienantes. No filme os funcionários chegavam a trabalhar por quase vinte e quatro horas consecutivas enquanto que a elite, frequentemente, era encontrada em festas, bebedeiras e orgias.

Frankenstein (1931)

Quem é que nunca ouviu falar na história do cientista maluco que deseja criar um ser-humano utilizando inúmeras teses e procedimentos científicos? O filme lançado em 1931, nos Estados Unidos, pela Universal, se baseou no romance escrito pela escritora gótica britânica, Mary Shelley, quando ainda tinha dezenoves anos. Publicado no ano de 1818 em território norte-americano.

Interessante notar que Bela Lugosi, intérprete do Drácula, recusou a participação na metragem por que os diretores não lhe concederam o direito de cuidar da própria maquiagem. Sem contar que o monstro não tem fala do início ao fim.  Em consequência do sucesso, foram lançadas duas continuações que não conquistaram o sucesso da primeira obra cinematográfica: “Noiva de Frankenstein” e “Filho de Frankenstein”.

Acompanhado do seu ajudante, o corcunda Fritz, Dr. Henry Frankenstein vai até o cemitério no intuito de encontrar e levar algum cadáver até o laboratório em que guarda partes de dois corpos humanos. Quando faltava apenas a colocação do cérebro, Henry pediu para Fritz roubar algum da faculdade. Porém, o ajudante acabou voltando com o cérebro de um assassino.

Quando o cérebro assassino passa a funcionar na mente da criação, acontece o conflito final histórico entre criatura e criador.

Times Machine – A Máquina do Tempo (1960)

Principal filme britânico de 1960 que consiste na história escrita por H.G Wells. Um cientista insatisfeito com o terror do seu tempo inventa uma máquina do tempo. Após ser desacreditado por seus amigos, resolveu regressar ao passado. Por sorte, acabou parando na mesma casa, pertencente aos seus avós.

Após retornar, resolveu uma empreitada mais arriscada, indo até o futuro, avançando 800 mil anos. Momento no qual ele encontra uma selva repleta de seres humanos, que assim como no Planeta dos Macacos, eram mudos e débeis.

Eles serviam como alimentos para os Morlocks, humanos que ficaram na parte subterrânea após as diversas guerras que resultaram na completa extinção dos recursos. O cientista, além de combater os “monstros-humanos”, também se apaixonou por uma garota da superfície. As coisas não estavam boas, visto que a máquina do tempo tinha sido capturada pelo inimigo.

Após invadir o subterrâneo e combater os Morlocks com as luzes emanadas pela chama da tocha, George (o cientista), consegue resgatar a máquina e voltar para a sua época, no mesmo momento em que o filme se inicia, ou seja, no segundo reencontro deles com os seus amigos, que depois do fato, passaram a medi-lo como louco.

Insatisfeito com a descrença, George resolve abandonar a sua época, indo novamente de encontro aos Morlocks, que haviam capturado sua namorada daquele mundo. Os cientistas, além de insatisfeito com a sua realidade, também foi fortemente influenciado pelo novo “meio”, aspecto intrínseco ao naturalismo.

Planeta dos Macacos (1968)

O ano de 1968 jamais seria o mesmo se este filme não estivesse presente nos principais cinemas norte-americanos.  Foi baseado no romance escrito por Pierre Boulle, intitulado LA PLANÈTE DES SINGES. A história consiste na expansão de um astronauta que consegue aterrissar em um planeta semelhante a Terra, não fosse pelo fato de que os macacos dominam os seres humanos, que por sinal são mudos.

A cena final do filme colocou os telespectadores em dúvidas. Teria o astronauta aterrissado em outro mundo ou na própria terra após passar anos no universo? O símbolo da estátua da liberdade jogada nas dunas de areias foi encarado por muitos críticos como mensagem clara contra a guerra-fria, que na época estava em seu auge.  Lembrando de que o tempo em órbita pode passar de forma mais lenta do que na Terra. A obra teve quatro sequências cinematográficas.

Guerra nas Estrelas (1977)

A saga de filmes de George Lucas se tronou a principal imagem de uma grande geração. O primeiro filme da série foi lançado na primeira metade de 1977, com o título “Star Wars”. Este representou metragem que mais influenciou autores de ficção científica dentro e fora dos Estados Unidos durante o final da década de setenta.

Estimativas apontam que os seis filmes da saga geraram lucro de cinco bilhões de dólares no ano de 2008, chegando ao título de terceira maior produção cinematográfica do mundo, ficando atrás somente de James Bond e Harry Porter.

Para ter uma ideia da magnitude do filme que já virou marca, existem quase duzentos jogos eletrônicos diferentes, sem contra com os de tabuleiro. Existe, inclusive, uma franquia literária na qual os autores podem continuar ou idealizar novas histórias, desde que parte da fração dos lucros seja concedida aos donos do Star Wars.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Cinema

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