Brazilian Jiu-Jitsu: Luta Brasileira

Arte marcial, esporte de combate e sistema de autodefesa que se concentra na luta ao chão. Formada, sob os fundamentos de Carlos Gracie, pelo mestre Mitsuyo Maeda. Brazilian jiu-jitsu (BJJ) veio a ser própria arte através dos experimentos, das práticas e adaptações do judô de Carlos e Hélio Gracie.

BJJ promove o conceito de que uma pessoa menor e mais fraca pode se defender com sucesso contra assaltantes usando alavancas e técnicas adequadas ao levar à luta para o chão, em principal com a aplicação de joint-locks e chokeholds para derrotar a outra pessoa.

Modalidade usada para torneios esportivos e artes marciais mistas (MMA) à concorrência ou autodefesa.  Sparring (ou “rolling”) desempenha papel importante no treinamento. O prêmio surge do desempenho, em especial ao progresso e ascensão através do sistema que classifica.

Jiu Jitsu

Jiu Jitsu

Desde a criação em 1914, a arte foi separada dos sistemas antigos de japoneses. Brazilian jiu-jitsu não é apenas luta marcial: Também consiste no esporte com método para promover a aptidão física e construir o caráter dos jovens.

Origens: Brazilian Jiu-Jitsu

Mitsuyo Maeda foi uma das cinco bases do Kodokan, fundador do judô. Jigoro Kano foi enviado ao exterior para demonstrar e difundir a arte japonesa ao mundo. Maeda treinou pela primeira vez quando era adolescente após interesse gerado por histórias sobre o sucesso das competições. Ele mudou de categoria, do sumo ao judô. Tornou-se um aluno de Kano.

Maeda deixou o Japão em 1904, visitou série de países e gerou manifestações para aceitar os desafios de lutadores, pugilistas e outros artistas marciais antes de chegar ao Brasil, em 14 de novembro de 1914.

Gastão Gracie foi parceiro de negócios da American Circus, em Belém. No ano de 1916 o italiano argentino com circo irmãos fez shows por lá e se apresentou a Maeda. Em 1917, Carlos Gracie, o filho mais velho de Gastão, assistiu a demonstração de Maeda, no Teatro Da Paz, e decidiu aprender judô. Maeda aceitou Carlos como estudante. Carlos passou o conhecimento aos irmãos.

Curiosidades

Curiosidades

Aos 14 anos de idade, Hélio Gracie, o caçula dos irmãos, se mudou com os irmãos mais velhos que viveram e ensinaram jiu-jitsu japonês tradicional, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Seguindo as recomendações de um médico, Hélio passaria os próximos anos apenas a observar as aulas dos irmãos.

Com o tempo Hélio Gracie desenvolveu a arte como adaptação suave e pragmática de judô. De fato, ele não foi capaz de realizar movimentos que exigem oposição direta à força do oponente. Através dos anos, Gracie evoluir o sistema que incidiu na luta de chão, ao contrário das teorias judocas que enfatiza as técnicas de arremesso.

Apesar da origem do jiu-jitsu brasileiro se identificar com a família Gracie, há também outra linhagem de destaque por meio de discípulos brasileiros: Luis França. Oswaldo Fadda apresentou a linha de combate. Fadda e seus alunos eram famosos por uso influente de footlocks

Desenvolvimento do Brazilian Jiu-Jitsu

A família Gracie continuou a desenvolver o sistema durante o século XX, por vezes lutando contra competidores de outras modalidades nos vale-tudo (precursores do moderno MMA), durante o qual aumentou o foco na luta de chão e aperfeiçoou as técnicas de luta para demonstrar que os grandes poderiam sofrer derrotas dos homens pequenos.

Hoje as principais diferenças entre os estilos de jiu-jitsu estão na ênfase tradicional em autodefesa e orientação do esporte brasileiro para a concorrência. Há semelhança de técnicas entre os dois. Além disso, existem variedades de ideais em diferentes escolas, nos termos de utilização de técnica pura ou rentável versus a aplicação hábil a pressionar para superar adversários.

Divergência de Regras Kodokan

Uma vez que o judô foi introduzido no Brasil, houve mudanças nas regras do esporte. Algumas para melhorar o esporte ao espectador e outras a modificar atributos de segurança.  Brazilian jiu-jitsu não acompanhou essas mudanças de regras. A divergência forneceu identidade distinta entre as artes de luta. Entre outros fatores há o “desejo de criar arte marcial nacional com influência da cultura brasileira”.

Destaque da Luta Nacional

Jiu-jitsu ganhou destaque internacional na comunidade das artes marciais no início de 1990, Quando o brasileiro especialista Royce Gracie venceu o primeiro, segundo e quarto Ultimate Fighting Championships, que na época tinha sistema de eliminação simples.

Royce lutou contra adversários por vezes maiores e que praticavam outros estilos, incluindo boxe, tiro de combate, muay thai, caratê, judô e tae-kwon-do. Desde então o estilo se tornou arte adicional usada por lutadores de MMA, creditada por trazer atenção à importância da luta de chão. Torneios desportivos BJJ continuam a crescer em popularidade no mundo inteiro.

Estilo de Luta: Brazilian Jiu-Jitsu

BJJ permite a ampla variedade de técnicas para levar à luta ao chão. Enquanto outros esportes de combate, como judô e wrestling, quase sempre usam takedown para trazer o adversário para baixo, em BJJ é opção para puxar a guarda. Isto implica em obter certo controle sobre o adversário e em seguida trazer a luta ou jogo ao tatame, pulando e envolvendo as pernas ao redor do oponente.

Uma vez que o adversário está no solo, número alto de manobras está disponível para manipular o oponente à posição adequada para aplicar a técnica. Alcançar posição dominante no chão consiste em marcas do estilo de Jiu-Jitsu e inclui o uso da guarda para se defender de baixo e dominar a mesma a partir da posição de topo no controle lateral.

Este sistema de manobra e manipulação pode ser comparado à forma de xadrez cinético quando utilizado por dois profissionais experientes. A submissão é o equivalente ao xeque-mate no esporte, refletindo à desvantagem em se superar do ataque que gera articulação deslocada ou inconsciência.

Renzo Gracie Escreveu No Livro Mastering Jiu-Jitsu

“O jiu-jitsu clássico do Japão antigo parecia não ter nenhuma estratégia comum para orientar o combatente ao longo da luta. Na verdade, essa foi uma das críticas fundamentais das perceptivas do programa clássico de Kano. Maeda não apenas ensinou a arte do judô de Carlos Gracie, mas também a filosofia particular da natureza de combate desenvolvido por Kano e refinado por Maeda, com base em suas viagens ao redor do mundo, competindo contra lutadores hábeis em grande variedade de artes marciais”.

Até a próxima e “OZ”!

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

 

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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