Animais com Boa Visão Noturna

Visão Noturna

Visão noturna é a habilidade que os seres possuem de ver contornos iluminados com pouca intensidade de luz. Os animais se destacam mais nessa habilidade que humanos, pois estes possuem essa visão muito limitada, e utilizam aparelhos sofisticados, como câmeras, por exemplo, para melhorá-la. A rodopsina é a substância presente na retina dos seres vivos responsável pela percepção de mínimas intensidades de luz. Animais noturnos necessitam desenvolver algum dos cinco sentidos, porque precisam se adaptar ao ambiente noturno.

Visão Noturna

Visão Noturna

Humanos e a Visão Noturna

Como já foi citada, essa habilidade, nos seres humanos, é muito limitada, é necessário para uma pessoa normal se expor por pelo menos 30 minutos na escuridão para aperfeiçoar sua visão noturna, que mesmo assim, ainda não é como a dos animais, porque não percebem ondas de luz vermelha cujos comprimentos de ondas superem 780 nanômetros (subunidade do metro, um nanômetro corresponde a um milionésimo de milímetro de metro).

Olhos Animais

Animais como cães, gatos e raposas apresentam melhor visão noturna que os humanos, por possuírem uma estrutura chamada tapetum lucidum (tapete brilhante: é uma membrana posicionada dentro do globo ocular de alguns animais vertebrados, que reflete a luz que adentra nos olhos, como um espelho) para melhorar sua visão noturna. Sua visão equivale a um amplificador de luz de primeira ou de segunda geração. A maioria dos animais noturnos possui apenas os bastonetes, que são fotorreceptores (células de visão) bastante sensíveis a luz, mas que não os permite distinguir cores, o que não quer dizer que enxerguem mal.

Olhos Animais

Olhos Animais

 “Que Olhos Grandes Você Tem”

Alguns mamíferos possuem os olhos maiores do que os outros, como por exemplo, o guaxinim, isso os auxilia a enxergar melhor à noite. Em geral esses mamíferos são noturnos e possuem características especiais para caçar a noite. Além de olhos grandes, possuem agilidade, e alguns contam com unhas grandes para escalada e apreensão de vítimas. O tarsius é um animal pequeno que possui olhos maiores que o cérebro, certamente, ele os usa mais do que pensa. Eles enxergam tão bem a noite que conseguem capturar suas presas na ausência total de luz. As corujas, dormem durante o dia e caçam a noite, seus olhos são especialmente adaptados para a escuridão. Embora vejam bem durante o dia, é a noite que sua visão se aprimora. As corujas possuem visão binocular, ou seja, elas conseguem ver um pequeno roedor no chão, enquanto estão no alto de uma árvore. Corujas maiores, como o bufo-real, caçam animais maiores, como as raposas, e outros mamíferos de porte médio.

Boa Visão Noturna

Animais como as raposas-vermelhas, que caçam sozinhas, também tem um sistema ocular adaptado para ver melhor à noite. Raposas-vermelhas se alimentam de frutas, nozes e animais de pequeno porte noturnos, como sapos, roedores pequenos e sapos. Outras opção para elas, são pássaro que não enxergam muito bem na escuridão. Felinos grandes, como o leopardo das neves, nativos da Ásia Central, também tem boa visão noturna. Suas presas normalmente são do tamanho de uma ovelha, e seus horários de caça são ao pôr do sol, e ao amanhecer do sol. Peixes, como o choco, possui olhos que funcionam como os olhos humanos, apresentam pálpebras que podem se abrir ou fechar dependendo da intensidade da luz. Ele caça caranguejos e peixes à noite, e se esconde durante o dia, por isso seus olhos também são adaptados a escuridão. Animais domésticos, como cachorros e gatos, também tem a visão noturna bem aguçada, e enxergam bem melhor que humanos no escuro. Cães são capazes de visualizar objetos em lugares com pouca luminosidade porque possuem pigmentos no fundo dos olhos que refletem e amplificam a luz em até 130 vezes mais que seres humanos, eles têm pupilas maiores que permitem a maior entrada de luz e a retina repleta de células que captam a luminosidade. A visão dos gatos também é mais eficiente a noite, e menos eficaz no período do dia. Quando há muita luz, a pupila em forma de fenda do gato se fecha ao máximo possível, reduzindo a entrada e a quantidade de luz que atinge a retina. Anfíbios, como sapos e rãs, visão e olfato que detectam o alimento, e seus olhos são adaptados para a vida terrestre. Os olhos grandes com a pupila sensível a luz e aos movimentos são bastante úteis em ambiente com pouca luz e para a visão noturna.

O Vencedor

Não existe nenhum ranking que comprove qual seria o animal vencedor, com melhor visão noturna, mas pode-se concluir do estudo acerca desse assunto que as corujas são as campeãs quando se trata de enxergar melhor a noite. Graças a visão binocular e aos adaptados para a noite, a coruja consegue ver um rato a 80 metros de distâncias, isso numa noite sem lua, onde a escuridão é quase total.  A coruja-das-torres consegue enxergar com apenas 10% de luz de que o homem precisa para distinguir formas.

O Vencedor

O Vencedor

Curiosidades

Existem dispositivos que ajudam o ser humano a ter essa visão noturna parecida com a de um animal, através de neblina e obscuridade. Essas são:

  • Câmera Infravermelha: esse dispositivo capta as diferentes intensidades de radiação infravermelha que os corpos emitem em distâncias variadas. Obtém imagens onde se visualiza em branco as áreas mais quentes do corpo, já em negro, as menos quentes, e cores diferentes dependendo das temperaturas de cada área. Essas câmeras não percebem a luz visível, apenas o calor que os corpos emitem em circunstâncias que o olho humano não é capaz de captar imagens.
  • Amplificadores de Luz: esse aparelho captam baixos níveis de luz que o olho humano não é capaz de perceber, ou seja, permitem ver no escuro. Basicamente se trata de um dispositivo que consiste em um tubo de vácuo que amplifica a luz do objeto, melhorando sua visibilidade. São inúteis na escuridão total sem um auxílio de luzes artificiais.
Curiosidades

Curiosidades

Rato Biônico

Miguel Nicolelis e seus colegas, na Duke University, Carolina do Norte, desenvolveram um sistema que conecta um sensor com uma região do cérebro de um rato, a região que normalmente processa as sensações táteis dos bigodes. Como consequência disso, o cérebro do rato se torna capaz de perceber a luz infravermelha como se fosse uma sensação, um toque em seus bigodes, tornando-o o primeiro ratinho biônico criado em laboratório.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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